Avançar para o conteúdo principal

Carros novos produzidos na Rússia abdicam de airbags e ABS reduzindo a segurança



 A Rússia suavizou as normas de segurança e ambientais para os automóveis produzidos no país, como consequência da falta de componentes e da saída de vários fabricantes automóveis devido às sanções impostas após a invasão da Ucrânia.


Pedro Junceiro


A braços com problemas no fornecimento de diversos componentes e com a saída de bastantes fabricantes automóveis devido às sanções impostas por múltiplos países, a Rússia irá permitir que os automóveis produzidos no seu território abdiquem de sistemas de segurança tão básicos como airbags ou sistema ABS.


Devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, diversos países impuseram sanções no fornecimento de componentes às companhias a operarem no mercado russo, ao mesmo tempo que muitas outras empresas se prontificaram a abandonar aquele país - seja por protesto contra a invasão, seja por efeito das sanções e das dificuldades daí resultantes.


Marcas como a Mercedes-Benz, Volvo ou Renault abandonaram o mercado russo, com a marca francesa a ser mesmo uma das mais prejudicadas com a venda da sua participação maioritária na AVTOVAZ a à instituição russa NAMI, enquanto a fábrica em Moscovo foi vendida às autoridades daquela cidade.


Face a este cenário, a Rússia suavizou as normas de segurança e ambientais para os automóveis produzidos no país, deixando de exigir, por exemplo, a obrigatoriedade de airbags, numa medida que se traduz numa regressão em termos de segurança.


O decreto, assinado a 12 de maio pelo Governo russo (e válido até 2 de fevereiro de 2023), autoriza a que os construtores produzam veículos automóveis despidos de alguns componentes que se tornaram difíceis de obter devido às sanções, tais como os airbags ou os sistemas anti-bloqueio dos travões (ABS).


Também as normas ambientais foram drasticamente reduzidas, deixando de ser tão restritiva no controlo das emissões.


Carros novos produzidos na Rússia abdicam de airbags e ABS reduzindo a segurança (dinheirovivo.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...