Avançar para o conteúdo principal

NASA planeia nave para destruir asteroide que pode colidir com a Terra em 2135

Há uma pequena probabilidade de em 2135 o asteróide Bennu atingir a Terra. Atentos a essa probabilidade, cientistas da NASA começaram a desenhar uma nave espacial que usa armas nucleares para rebentar com o corpo celeste.

Cientistas da agência espacial norte-americana NASA desenvolveram um plano para “tratar” de um asteróide que tem 1 em 2.700 hipóteses de atingir a Terra a 21 de setembro de 2135. A solução? Desfazê-lo com armas nucleares.

O asteróide, conhecido como Bennu, está atualmente em órbita do Sol a cerca de 16 mil milhões de quilómetros da Terra e provavelmente nunca chegará a atingir a Terra, mas o Governo dos EUA quer estar preparado para todas as situações.

A NASA e dois laboratórios de armas do Departamento de Energia reuniram-se para projetar uma nave espacial que pode explodir Bennu caso este se chegue demasiado perto do planeta Terra.

De acordo com o Buzzfeed News, a Missão de Mitigação de asteróides a Hipervelocidades, Hammer, poderia usar uma de duas táticas para combater um impacto.

Se um asteróide é suficientemente pequeno, o HAMMER usaria um “impactor” de 8,8 toneladas para esmagar o objeto. Se o asteróide for muito grande, a nave espacial usa um dispositivo nuclear para o explodir.

O físico David Deadborn, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, sugeriu que várias embarcações do HAMMER poderiam atirar-se para a frente do asteróide de forma a diminuí-lo e obrigá-lo a mudar de rumo.

A ideia do HAMMER surgiu de um relatório de 2010 publicado na revista Acta Astronautica sobre a defesa do nosso planeta a partir de objeto próximos da Terra. “As duas respostas realistas consideradas são o uso de uma nave espacial que funciona como um pêndulo cinético ou um transportador explosivo nuclear para desviar o objeto que se aproxima”, afirmava o relatório.

Infelizmente, a nave espacial nunca pôde ser construída e os cientistas da NASA recusaram-se a fornecer uma estimativa do custo do projeto. A recente missão OSIRIS-REx – já em direção a Bennu -, custou mais de 800 milhões de dólares (646 milhões de euros), pelo que o custo pode ser um sério impedimento à aprovação do HAMMER.

Os cientistas por trás do projeto vão apresentar o seu trabalho em maio de 2018 na oficina de disrupção Catastrófica no sistema Solar, no Japão.

Estar preparado, especialmente se os cientistas estão conscientes da probabilidade de uma colisão de asteróides, é imperativo, mas é improvável que este asteróide cause qualquer tipo de cenário do dia do juízo final semelhante ao do filme Armageddon.

https://zap.aeiou.pt/nasa-planeia-destruir-asteroide-194858

Comentários

Notícias mais vistas:

EUA criticam prisão domiciliária de Bolsonaro e ameaçam responsabilizar envolvidos

 Numa ação imediatamente condenada pelos Estados Unidos, um juiz do Supremo Tribunal do Brasil ordenou a prisão domiciliária de Jair Bolsonaro por violação das "medidas preventivas" impostas antes do seu julgamento por uma alegada tentativa de golpe de Estado. Os EUA afirmam que o juiz está a tentar "silenciar a oposição", uma vez que o ex-presidente é acusado de violar a proibição imposta por receios de que possa fugir antes de se sentar no banco dos réus. Numa nota divulgada nas redes sociais, o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos recorda que, apesar do juiz Alexandre de Morais "já ter sido sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia". Os Estados Unidos consideram que "impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público...

Aníbal Cavaco Silva

Diogo agostinho  Num país que está sem rumo, sem visão e sem estratégia, é bom recordar quem já teve essa capacidade aliada a outra, que não se consegue adquirir, a liderança. Com uma pandemia às costas, e um país político-mediático entretido a debater linhas vermelhas, o que vemos são medidas sem grande coerência e um rumo nada perceptível. No meio do caos, importa relembrar Aníbal Cavaco Silva. O político mais bem-sucedido eleitoralmente no Portugal democrático. Quatro vezes com mais de 50% dos votos, em tempos de poucas preocupações com a abstenção, deve querer dizer algo, apesar de hoje não ser muito popular elogiar Cavaco Silva. Penso que é, sem dúvida, um dos grandes nomes da nossa Democracia. Nem sempre concordei com tudo. É assim a vida, é quase impossível fazer tudo bem. Penso que tem responsabilidade na ascensão de António Guterres e José Sócrates ao cargo de Primeiro-Ministro, com enormes prejuízos económicos, financeiros e políticos para o país. Mas isso são outras ques...

Supercarregadores portugueses surpreendem mercado com 600 kW e mais tecnologia

 Uma jovem empresa portuguesa surpreendeu o mercado mundial de carregadores rápidos para veículos eléctricos. De uma assentada, oferece potência nunca vista, até 600 kW, e tecnologias inovadoras. O nome i-charging pode não dizer nada a muita gente, mas no mundo dos carregadores rápidos para veículos eléctricos, esta jovem empresa portuguesa é a nova referência do sector. Nasceu somente em 2019, mas isso não a impede de já ter lançado no mercado em Março uma gama completa de sistemas de recarga para veículos eléctricos em corrente alterna (AC), de baixa potência, e de ter apresentado agora uma família de carregadores em corrente contínua (DC) para carga rápida com as potências mais elevadas do mercado. Há cerca de 20 fabricantes na Europa de carregadores rápidos, pelo que a estratégia para nos impormos passou por oferecermos um produto disruptivo e que se diferenciasse dos restantes, não pelo preço, mas pelo conteúdo”, explicou ao Observador Pedro Moreira da Silva, CEO da i-charging...