Avançar para o conteúdo principal

Viseu é a primeira cidade portuguesa a ter um transporte público não tripulado a circular na rua

Viriato chega à cidade no início do próximo ano. É silencioso, autónomo, não poluente e vai permitir uma poupança anual de €80 mil em relação à solução atual, o funicular

Tem nome de guerreiro e quer conquistar a cidade de Viseu no início do próximo ano. Viriato é pioneiro em Portugal - ou não fosse este o primeiro transporte público não tripulado no país a andar na rua. Antes dele, já existiu o SATU - Sistema Automático de Transporte Urbano (Oeiras) mas, ao contrário do transporte viseense, este veículo andava sobre carris e não circulava na rua.

Completamente elétrico e, por isso, silencioso e não poluente, vai funcionar 24h por dia e todos os dias da semana. Numa primeira fase (e porque a lei ainda não permite que ande livremente pela cidade), vai circular apenas numa rua, fazendo a ligação entre a Cava de Viriato e o centro histórico. Não anda sobre carris (os carris que aparecem na imagem são do antigo funicular que veio substituir) e tem um sensor na parte frontal que o faz parar caso esteja demasiado próximo de um obstáculo.

Integrado no sistema de mobilidade de Viseu, o transporte público de 9 metros e 24 lugares foi desenvolvido pela Tula, tecnológica portuguesa de Coimbra que irá também instalar-se na cidade. O motor, de 60 kw, é da Siemens.

O objetivo deste transporte - dois veículos que circulam em sentido inverso - é substituir o atual funicular que, "como provoca ruído, não pode circular à noite", diz o presidente da câmara de Viseu, António Almeida Henriques, durante a apresentação do veículo na Portugal Smart Cities Summit, esta quarta-feira, em Lisboa.

O Viriato, que tem autonomia para 60 km e pode andar até a 40 km/h, permitirá poupar anualmente €80 mil em relação à solução atual.

“Viseu será a primeira cidade portuguesa a dispor de um transporte coletivo de passageiros autónomo”, sublinha Almeida Henriques. “Com o Viriato, alargaremos a oferta de transportes em Viseu, diminuímos a pegada ecológica e reduzimos os custos suportados pelo Município.”

http://expresso.sapo.pt/economia/2018-04-11-Viseu-e-a-primeira-cidade-portuguesa-a-ter-um-transporte-publico-nao-tripulado-a-circular-na-rua#gs.lqQA2Q8

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...