Avançar para o conteúdo principal

Eléctricos podem tornar-se mais baratos que carros a gasolina ou diesel em sete anos

Os carros eléctricos podem vir a ser mais baratos do que os carros a gasolina ou a diesel até 2025, afirma um relatório da Bloomberg New Energy Finance (BNEF).

Daqui a sete anos, os carros eléctricos podem vir a ser mais baratos do que os carros convencionais, alimentados por combustíveis à base de petróleo, caso o custo das baterias de iões de lítio continue em queda, de acordo com um relatório da Bloomberg New Energy Finance (BNEF).

Em 2024, alguns modelos eléctricos já vão custar o mesmo do que carros a gasolina ou a diesel. No entanto, no ano seguinte, deverão ficar ainda mais baratos. Para que isso aconteça, os preços das baterias têm de continuar a cair, mesmo que a procura pelos metais que são introduzidos nas unidades continuem a subir, salienta o relatório.

Os apelos à adopção de veículos eléctricos tem-se intensificado à medida que os países e empresas tentam baixar os níveis de poluição.

De acordo com o BNEF, a esperada subida da produção das baterias de iões de lítio pode ajudar a baixar o preço para 70 dólares Kwh até 2030. Em 2017, a média situava-se nos 208 dólares Kwh, representando dois quintos do total do custo de um veículo eléctrico.

"As vendas de veículos eléctricos vão continuar a subir nos próximos anos, mas os preços das baterias ainda têm de descer mais para que a adopção real pelo mercado seja possível", afirmou Colin McKerracher, analista de transportes da BNEF.

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/ambiente/detalhe/electricos-podem-tornar-se-mais-baratos-que-carros-a-gasolina-ou-diesel-em-sete-anos

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...