De acordo com um estudo recente, as instalações nucleares de Pyunggye-ri, na Coreia do Norte, entrou em colapso parcial após o maior teste de sempre, feito em setembro do ano passado.
O principal local usado para a realização de testes de mísseis nucleares na Coreia do Norte por ter colapsado parcialmente, tornando-se pouco seguro para a realização de novos testes, avança o Público.
A investigação conclui que teve lugar um colapso parcial da montanha que contém os túneis utilizados para testes, a Monte Mantap, colapso que torna o local inutilizável. Além disso, segundo os investigadores, há risco de fugas de radiação.
Esta teoria é defendida num estudo recente realizado por geólogos chineses da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hefei, divulgado no The Guardian esta quinta-feira.
O local situa-se numa zona montanhosa a norte do país, em Pyunggye-ri. Este foi o sítio escolhido para os seis testes nucleares levados a cabo pelo regime desde 2006. O estudo indica que, caso haja novos teses do género, este local está sujeito a fugas de material radioativo, tornando-o praticamente inutilizável.
De acordo com o Público, as conclusões do estudo oferecem-nos uma nova perspetiva às promessas de desnuclearizar o país, feitas por Kim Jong-un, líder do regime norte-coreano.
Há uma semana, a Coreia do Norte anunciou que iria suspender os testes nucleares e de mísseis balísticos intercontinentais, desmantelando as instalações de Pyunggye-ri, a partir de 21 de Abril, uma decisão anunciada pouco antes do encontro com Moon Jae-in, líder da Coreia do Sul, marcado para esta sexta-feira.
Em Setembro foi feito o sexto teste nuclear do regime de Kim, condenado por várias nações e por representantes da ONU e que levou os Estados Unidos a afirmar que atacariam a Coreia do Norte face a qualquer ameaça ao seu território.
Este sexto ensaio nuclear faz-se sentir com um abalo sísmico de magnitude 6.3 na escala de Ritcher e poderá ter sido um dos responsáveis pela instabilidade das instalações, já que as explosões nucleares libertam grandes quantidades de calor e de energia.
O estudo será publicado na Geophysical Research Letters e reitera a necessidade de vigiar a Coreia do Norte, sobretudo no que toca à libertação de materiais radioativos na sequência da destruição parcial das instalações nucleares.
https://zap.aeiou.pt/local-testes-nucleares-nao-seguro-200518
O principal local usado para a realização de testes de mísseis nucleares na Coreia do Norte por ter colapsado parcialmente, tornando-se pouco seguro para a realização de novos testes, avança o Público.
A investigação conclui que teve lugar um colapso parcial da montanha que contém os túneis utilizados para testes, a Monte Mantap, colapso que torna o local inutilizável. Além disso, segundo os investigadores, há risco de fugas de radiação.
Esta teoria é defendida num estudo recente realizado por geólogos chineses da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hefei, divulgado no The Guardian esta quinta-feira.
O local situa-se numa zona montanhosa a norte do país, em Pyunggye-ri. Este foi o sítio escolhido para os seis testes nucleares levados a cabo pelo regime desde 2006. O estudo indica que, caso haja novos teses do género, este local está sujeito a fugas de material radioativo, tornando-o praticamente inutilizável.
De acordo com o Público, as conclusões do estudo oferecem-nos uma nova perspetiva às promessas de desnuclearizar o país, feitas por Kim Jong-un, líder do regime norte-coreano.
Há uma semana, a Coreia do Norte anunciou que iria suspender os testes nucleares e de mísseis balísticos intercontinentais, desmantelando as instalações de Pyunggye-ri, a partir de 21 de Abril, uma decisão anunciada pouco antes do encontro com Moon Jae-in, líder da Coreia do Sul, marcado para esta sexta-feira.
Em Setembro foi feito o sexto teste nuclear do regime de Kim, condenado por várias nações e por representantes da ONU e que levou os Estados Unidos a afirmar que atacariam a Coreia do Norte face a qualquer ameaça ao seu território.
Este sexto ensaio nuclear faz-se sentir com um abalo sísmico de magnitude 6.3 na escala de Ritcher e poderá ter sido um dos responsáveis pela instabilidade das instalações, já que as explosões nucleares libertam grandes quantidades de calor e de energia.
O estudo será publicado na Geophysical Research Letters e reitera a necessidade de vigiar a Coreia do Norte, sobretudo no que toca à libertação de materiais radioativos na sequência da destruição parcial das instalações nucleares.
https://zap.aeiou.pt/local-testes-nucleares-nao-seguro-200518
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