Um dos objectivos da Google é atingir a “supremacia quântica“, que não é mais que o ponto em que um computador quântico consegue ultrapassar um supercomputador com tecnologia tradicional na velocidade de execução de software. Esta semana a empresa de Mountainview apresentou um chip a que chamou Bristlecone (alusão a um tipo de pinheiro que indígena da América do Norte), que as equipas de desenvolvimento pensam que vai dar um grande avanço às pretensões da Google. De acordo com um artigo publicado no Google Research Blog, este chip pode fornecer uma fundação para a construção de computadores quânticos em larga escala.
Um dos principais obstáculos para se atingir a supremacia quântica é a taxa de erros que depois impacta na escalabilidade do hardware. Os qubits (a versão quântica dos bits usados nos computadores tradicionais) são instáveis e podem ser afectados por ruído e a maioria desses sistemas só conseguem manter o estado em que estão durante 100 microsegundos. A Google acredita que a supremacia quântica se consegue demonstrar confortavelmente com 49 qubits e uma taxa de erros em dois qubits abaixo dos 0,5 por cento. Sistemas anteriores construídos pela Google tinham erros de 0,6 por cento em dois qubits. Isto parece pouco, mas à escala quântica é significativo.
Cada chip Bristlecone tem 72 qubits, o que possibilita mitigar o problema dos erros, mas a Google diz que a computação quântica não é só uma questão de existirem mais qubits. “Operar um dispositivo como o Bristlecone com poucos erros requer que exista harmonia entre várias tecnologias que vão desde o software e electrónica de controlo até ao próprio processador. Acertar nisto requer muito desenvolvimento espalhado por várias iterações.”
Já em 2015 a Google anunciou um grande desenvolvimento na tecnologia dos algoritmos quânticos, mas todas as grandes empresas não têm estado paradas: Por exemplo a IBM está a trabalhar no desenvolvimento de um computador quântico para a utilização em ambientes empresariais. A Microsoft também tem estado a levar a cabo a sua própria pesquisa sobre estas tecnologias.
Apesar da concorrência, a Google está confiante que vai chegar primeira à supremacia quântica.
https://www.pcguia.pt/noticias/computacao-quantica-google-bristlecone/
Um dos principais obstáculos para se atingir a supremacia quântica é a taxa de erros que depois impacta na escalabilidade do hardware. Os qubits (a versão quântica dos bits usados nos computadores tradicionais) são instáveis e podem ser afectados por ruído e a maioria desses sistemas só conseguem manter o estado em que estão durante 100 microsegundos. A Google acredita que a supremacia quântica se consegue demonstrar confortavelmente com 49 qubits e uma taxa de erros em dois qubits abaixo dos 0,5 por cento. Sistemas anteriores construídos pela Google tinham erros de 0,6 por cento em dois qubits. Isto parece pouco, mas à escala quântica é significativo.
Cada chip Bristlecone tem 72 qubits, o que possibilita mitigar o problema dos erros, mas a Google diz que a computação quântica não é só uma questão de existirem mais qubits. “Operar um dispositivo como o Bristlecone com poucos erros requer que exista harmonia entre várias tecnologias que vão desde o software e electrónica de controlo até ao próprio processador. Acertar nisto requer muito desenvolvimento espalhado por várias iterações.”
Já em 2015 a Google anunciou um grande desenvolvimento na tecnologia dos algoritmos quânticos, mas todas as grandes empresas não têm estado paradas: Por exemplo a IBM está a trabalhar no desenvolvimento de um computador quântico para a utilização em ambientes empresariais. A Microsoft também tem estado a levar a cabo a sua própria pesquisa sobre estas tecnologias.
Apesar da concorrência, a Google está confiante que vai chegar primeira à supremacia quântica.
https://www.pcguia.pt/noticias/computacao-quantica-google-bristlecone/
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