Avançar para o conteúdo principal

Nem energias renováveis, nem energia nuclear. Para Bill Gates, a solução é o Natrium


Nem todos o têm como inspiração, mas a verdade é que é um incontornável do mundo da tecnologia. Se uns puxam para as energias renováveis e outros para a energia nuclear, Bill Gates aponta o Natrium. Já ouviu falar? Venha conhecer!

Natrium da Terra Power de Bill Gates

A solução para uma energia limpa, segura e barata é esta tecnologia na qual Bill Gates está a trabalhar há vários anos. Pelo menos, na sua perspetiva. Trata-se do projeto de um reator nuclear de sódio, promovido pela sua empresa, TerraPower. Para o magnata é sinónimo de futuro: "A energia nuclear mais avançada do mundo".

Natrium é, basicamente, um reator que usa um núcleo de sal de fluoreto de sódio. Esta central nuclear à base de sal permite operar a temperaturas mais altas do que as centrais nucleares que estamos habituados a conhecer.

Além disso, diferencia-se, porque, em vez de usar água para controlar a reação nuclear, usa sódio líquido, um material capaz de absorver até oito vezes mais calor do que a água.

Se há países que não recebem sol suficiente, ou não têm vento que chegue, para servir convenientemente enquanto fontes de energias renováveis, todos asseguram sódio. Este é, segundo informações, o quarto elemento mais abundante no nosso planeta, bem como metal alcalino mais comum.

Embora precise de algum urânio, o facto de o reator ser baseado num material tão simples como o sal torna o projeto promissor. A par disso, também o facto de a energia poder ser armazenada.

O Natrium de Bill Gates não se foca apenas no reator, mas também num sistema de armazenamento de energia baseado em sais fundidos.

Segundo a TerraPower, a sua primeira central será de 345 megawatts e oferecerá uma capacidade de até 500 MW, durante mais de 5 horas e meia, quando necessário, com escala de gigawatts-hora de armazenamento. Ou seja, o suficiente para abastecer 400.000 residências.

A produção deverá começar já este ano, no primeiro reator Natrium, instalado, em Wyoming, nos Estados Unidos da América. 


Nem energias renováveis, nem energia nuclear. Para Bill Gates, a solução é o Natrium (sapo.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

Os professores

 As últimas semanas têm sido agitadas nas escolas do ensino público, fruto das diversas greves desencadeadas por uma percentagem bastante elevada da classe de docentes. Várias têm sido as causas da contestação, nomeadamente o congelamento do tempo de serviço, o sistema de quotas para progressão na carreira e a baixa remuneração, mas há uma que é particularmente grave e sintomática da descredibilização do ensino pelo qual o Estado é o primeiro responsável, e que tem a ver com a gradual falta de autoridade dos professores. A minha geração cresceu a ter no professor uma referência, respeitando-o e temendo-o, consciente de que os nossos deslizes, tanto ao nível do estudo como do comportamento, teriam consequências bem gravosas na nossa progressão nos anos escolares. Hoje, os alunos, numa maioria demasiado considerável, não evidenciam qualquer tipo de respeito e deferência pelo seu professor e não acatam a sua autoridade, enfrentando-o sem nenhum receio. Esta realidade é uma das princip...