Avançar para o conteúdo principal

Minas abandonadas podem armazenar energia para abastecer o mundo


Entrada de mina abandonada no Utah (foto:Jon G. Fuller/VW Pics/Universal Images Group/Getty Images)


As energias renováveis, como a solar e a eólica, são essenciais para apoiar a descarbonização do mundo. Ainda assim, para que possam realmente ser uma solução eficaz, é essencial armazenar a energia excedente gerada para ser usada em alturas em que não há produção.

Um novo estudo realizado por cientistas do Instituto Internacional de Análise Aplicada de Sistemas (IIASA) . A ideia não é enchê-las com baterias de lítio, mas sim desenvolver baterias gravitacionais.

Os cientistas garantem que ao se transformarem minas em zonas de armazenamento de energia utilizando a gravidade, será possível guardar até 70 terawatts de energiao suficiente para cobrir o consumo de eletricidade do mundo inteiro por um dia, cita a Euronews.

Mas o que é que são baterias gravitacionais? Ao contrário das baterias químicas, como as de lítio, que armazenam energia utilizando um processo eletroquímico, as baterias gravitacionais são estruturas mecânicas.

As centrais hidroelétricas reversíveis são um exemplo de estruturas que usam a gravidade para armazenar energia. Presentes em países como os Estados Unidos e a Suíça, as centrais utilizam as montanhas para armazenar água em alturas de produção excedente de energia. Quando é necessário ir buscar esta energia, a gravidade ajuda a água a descer a montanha para gerar eletricidade.

No caso das minas, os cientistas propõem baterias gravitacionais que utilizem recipientes cheios de areia para subir e descer em elevadores com pelo menos 300 metros de queda.

Esta proposta de armazenamento de energia utilizando minas abandonadas seria uma excelente opção para garantir a estabilidade da rede elétricaassim como gerar uma nove fonte de rendimento para comunidades que em tempos viram nas minas a sua principal fonte de rendimento.

Além disso, o facto de as minas já terem as infraestruturas básicas e estarem conectadas à rede faz com que os custos de implementação da tecnologia sejam mais reduzidos. 


Minas abandonadas podem armazenar energia para abastecer o mundo (msn.com)


Comentários

Notícias mais vistas:

Aeroporto: há novidades

 Nenhuma conclusão substitui o estudo que o Governo mandou fazer sobre a melhor localização para o aeroporto de Lisboa. Mas há novas pistas, fruto do debate promovido pelo Conselho Económico e Social e o Público. No quadro abaixo ficam alguns dos pontos fortes e fracos de cada projeto apresentados na terça-feira. As premissas da análise são estas: IMPACTO NO AMBIENTE: não há tema mais crítico para a construção de um aeroporto em qualquer ponto do mundo. Olhando para as seis hipóteses em análise, talvez apenas Alverca (que já tem uma pista, numa área menos crítica do estuário) ou Santarém (numa zona menos sensível) escapem. Alcochete e Montijo são indubitavelmente as piores pelas consequências ecológicas em redor. Manter a Portela tem um impacto pesado sobre os habitantes da capital - daí as dúvidas sobre se se deve diminuir a operação, ou pura e simplesmente acabar. Nem o presidente da Câmara, Carlos Moedas, consegue dizer qual escolhe... CUSTO DE INVESTIMENTO: a grande novidade ve...

Largo dos 78.500€

  Políticamente Incorrecto O melhor amigo serve para estas coisas, ter uns trocos no meio dos livros para pagar o café e o pastel de nata na pastelaria da esquina a outros amigos 🎉 Joaquim Moreira É historicamente possível verificar que no seio do PS acontecem repetidas coincidências! Jose Carvalho Isto ... é só o que está á vista ... o resto bem Maior que está escondido só eles sabem. Vergonha de Des/governantes que temos no nosso País !!! Ana Paula E fica tudo em águas de bacalhau (20+) Facebook

Ameaça quântica: Satoshi Nakamoto deixou um plano para salvar o Bitcoin

 Em 2010, o criador do Bitcoin antecipou os perigos que a computação quântica poderia trazer para o futuro da criptomoeda e apresentou sugestões para lidar com uma possível quebra do algoritmo de criptografia SHA-256. Ameaça quântica: Satoshi Nakamoto deixou um plano para salvar o Bitcoin Um novo avanço no campo da computação quântica deixou a comunidade de criptomoedas em alerta sobre a possibilidade de quebra do algoritmo de criptografia SHA-256 do Bitcoin BTC, comprometendo a integridade das chaves privadas e colocando os fundos dos usuários em risco. Em 9 de dezembro, o Google apresentou ao mundo o Willow, um chip de computação quântica capaz de resolver, em menos de cinco minutos, problemas computacionais insolúveis para os supercomputadores mais avançados em uso nos dias de hoje. Apesar do alarde, Satoshi Nakamoto, o visionário criador do Bitcoin, já antecipara a ameaça quântica e sugerira duas medidas para mitigá-la. Em uma postagem no fórum Bitcoin Talk em junho de 2010, Sa...