Avançar para o conteúdo principal

N.º de docentes colocados confirmam vinculação insuficiente, diz Fenprof


©Global Imagens


 A Fenprof defendeu que os números hoje apresentados pelo ministro da Educação sobre professores já colocados para o próximo ano letivo confirmam que o total de vinculações foi insuficiente e prevê o agravamento da falta de professores.


A Fenprof defendeu que os números hoje apresentados pelo ministro da Educação sobre professores já colocados para o próximo ano letivo confirmam que o total de vinculações foi insuficiente e prevê o agravamento da falta de professores.

A Fenprof defendeu que os números hoje apresentados pelo ministro da Educação sobre professores já colocados para o próximo ano letivo confirmam que o total de vinculações foi insuficiente e prevê o agravamento da falta de professores.

© Global Imagens

"Quanto à falta de professores que se faz sentir, de forma particularmente significativa de há dois anos a esta parte, tudo indica que se agravará em 2023-2024, pelo menos de professores profissionalizados". Esta inferência resulta do facto de apenas sobrarem 20.800 docentes para futuras colocações no âmbito das reservas de recrutamento, segundo informou o ministro, sendo que, no ano letivo anterior, tiveram de ser contratados cerca de 35.000 docentes", lê-se no comunicado da Federação Nacional dos Professores (Fenprof).


A federação sindical acrescenta que, "ainda que se deduzam a este número os cerca de 8.000 professores que vincularam, a reserva existente parece confirmar que teremos um novo record de alunos sem todos os professores e/ou de contratação, pelas escolas, de docentes não profissionalizados".


A Fenprof recorda que para o agravamento da falta de professores deverá também contribuir o número de aposentações nos próximos anos.


"Ao longo do presente ano civil e até final de setembro sairão 2.492 docentes para a aposentação (2.401 em todo o ano 2022) prevendo-se que, até dezembro, sejam mais de 3.500 os que se aposentarão (mais 45% do que em 2022). Se tivermos em conta o ano letivo, no que terminou aposentaram-se cerca de 3.400 docentes, número que aumentará muito no que vai iniciar-se. Este nível de aposentações indicia mais um ano difícil, no que concerne à falta de professores", estima a Fenprof.


O próximo ano letivo tem 95% dos horários com professores já atribuídos, a maior parte do quadro, segundo dados hoje divulgados pelo Governo. Sobre isto, a Fenprof ressalva que é uma percentagem inferior à do ano passado, quando o ministro anunciou estarem preenchidas 97,7% das necessidades das escolas.


O ministro da Educação, João Costa, disse hoje que este ano, do total de professores colocados, 64% são professores do quadro, um valor superior ao do ano passado, quando nesta fase 56% dos professores eram contratados.


Em números concretos, dos 13.487 horários pedidos foram já preenchidos 12.814. Este ano, afirmou João Costa, foram pedidos mais 386 horários, em comparação com o ano passado.


Os horários por preencher, segundo o ministro, concentram-se essencialmente na região sul, com destaque para a região de Lisboa e península de Setúbal.


As maiores faltas, disse também, verificam-se em informática, físico-química, geografia e biologia e geologia.


A Fenprof concluiu o comunicado referindo que "é precisamente a pensar nos alunos, na falta de professores profissionalizados para todos eles, na necessidade de recuperar os jovens professores que abandonaram a profissão e de atrair outros jovens para os cursos de formação inicial que os professores lutam e lutarão pela valorização da sua profissão, onde cabe, para além de outros aspetos, a luta pela recuperação dos 6 anos, 6 meses e 23 dias de serviço cumprido que continua congelado".


N.º de docentes colocados confirmam vinculação insuficiente, diz Fenprof (msn.com)


Comentário do Wilson:

o Partido Socialista destruiu o SNS para encher os bolsos dos amigos do Grupo Mello, CUF e companhia.

Agora está a destruir completamente a escola pública substituindo professores por "professores não profissionalizados" que é a mesma coisa que dizer "pessoas sem qualificação para ensinar"

Eu só tenho pena de não ter dinheiro para criar um colégio pois agora é a altura certa para o fazer...


Comentários

Notícias mais vistas:

Esta cidade tem casas à venda por 12.000 euros, procura empreendedores e dá cheques bebé de 1.000 euros. Melhor, fica a duas horas de Portugal

 Herreruela de Oropesa, uma pequena cidade em Espanha, a apenas duas horas de carro da fronteira com Portugal, está à procura de novos moradores para impulsionar sua economia e mercado de trabalho. Com apenas 317 habitantes, a cidade está inscrita no Projeto Holapueblo, uma iniciativa promovida pela Ikea, Redeia e AlmaNatura, que visa incentivar a chegada de novos residentes por meio do empreendedorismo. Para atrair interessados, a autarquia local oferece benefícios como arrendamento acessível, com valores médios entre 200 e 300 euros por mês. Além disso, a aquisição de imóveis na região varia entre 12.000 e 40.000 euros. Novas famílias podem beneficiar de incentivos financeiros, como um cheque bebé de 1.000 euros para cada novo nascimento e um vale-creche que cobre os custos da educação infantil. Além das vantagens para famílias, Herreruela de Oropesa promove incentivos fiscais para novos moradores, incluindo descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IBI) e benefícios par...

"A NATO morreu porque não há vínculo transatlântico"

 O general Luís Valença Pinto considera que “neste momento a NATO morreu” uma vez que “não há vínculo transatlântico” entre a atual administração norte-americana de Donald Trump e as nações europeias, que devem fazer “um planeamento de Defesa”. “Na minha opinião, neste momento, a menos que as coisas mudem drasticamente, a NATO morreu, porque não há vínculo transatlântico. Como é que há vínculo transatlântico com uma pessoa que diz as coisas que o senhor Trump diz? Que o senhor Vance veio aqui à Europa dizer? O que o secretário da Defesa veio aqui à Europa dizer? Não há”, defendeu o general Valença Pinto. Em declarações à agência Lusa, o antigo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, entre 2006 e 2011, considerou que, atualmente, ninguém “pode assumir como tranquilo” que o artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte – que estabelece que um ataque contra um dos países-membros da NATO é um ataque contra todos - “está lá para ser acionado”. Este é um dos dois artigos que o gener...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...