Avançar para o conteúdo principal

Autocarro português a hidrogénio chega a várias cidades da Europa


A mobilidade a hidrogénio continua em crescimento e há cada vez mais opções para os transportes públicos a utilizar este combustível sem emissões. A portuguesa CaetanoBus lançou juntamente com a Toyota o H2.City Gold, um autocarro elétrico a hidrogénio que começa a chegar a várias cidades da Europa.

Autocarro a hidrogénio CaetanoBus
Autocarro a hidrogénio CaetanoBus© AWAY magazine

Este modelo sustentável foi desenhado para ambiente urbano e tem autonomia para até 400 km. Está equipado com uma célula de combustível da Toyota com 60 kW– a mesma utilizada no modelo Toyota Mirai. O motor elétrico tem uma potência de 180 kW.

H2.City Gold tem autonomia de 400 km (Foto: CaetanoBus)
H2.City Gold tem autonomia de 400 km (Foto: CaetanoBus)© Fornecido por Away

Os tanques de hidrogénio ficam no tejadilho do H2.City Gold de forma a não retirar espaço interior ao autocarro, que surge numa versão com 10,7 metros e noutra com 12 metros.

Para garantir sempre a segurança, o autocarro a hidrogénio vem equipado com sensores de fuga de hidrogénio e sensores de colisão que cortam o fornecimento do combustível em caso de acidente.

O autocarro a hidrogénio da CaetanoBus e da Toyota já pode ser visto nas estradas de vários países. A TMB Barcelona encomendou oito H2.City Gold que já foram entregues e a Autokraft tem duas unidades deste veículo a operar em Niebüll, na Alemanha.

Em novembro deste ano, a CaetanoBus anunciou que o Arquipélago das Canárias ia receber as primeiras unidades do autocarro a hidrogénio em 2023 que seria usado pelo Instituto Tecnológico de Canarias e operado na frota da Guaguas Municipales em Las Palmas de Gran Canaria.

Autocarro a hidrogénio em Liubliana (Foto: Toyota Eslovénia)
Autocarro a hidrogénio em Liubliana (Foto: Toyota Eslovénia)© Fornecido por Away

Tarragona, em Espanha, também encomendou três H2.City Gold para serem usados pela empresa de transporte público EMT Tarragona

O autocarro elétrico a hidrogénio tem estado a ser apresentado em algumas cidades europeias a naquilo a que a CaetanoBus chamou The Eastern and Central Europe Roadshow. Depois de ter estado em Nice, França, Liubliana, Eslovénia, está agora em Zagreb, na Croácia. 


Autocarro português a hidrogénio chega a várias cidades da Europa (msn.com)

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

Dormir numa bagageira

José Soeiro  O aparato da tecnologia avançada organiza as mais indignas regressões sociais. Radical é uma bagageira ser o quarto de um trabalhador De visita a Lisboa, John chamou um Uber mal chegou ao aeroporto. O carro veio buscá-lo, conta-nos a última edição do Expresso, mas o motorista resistiu a pôr as malas do turista na bagageira. Insistência de um lado e renitência do outro, houve uma altercação, até que a PSP interveio e exigiu que o motorista abrisse a bagageira do carro. Dentro dela, estava um homem - um outro motorista, que faz daquela bagageira o seu quarto, recanto possível para repousar o corpo. Segundo o jornal, não é caso único. A situação é comum entre os migrantes do Indostão a trabalhar para a Uber. Eis a condição extrema dos trabalhadores da gig economy num país europeu do século XXI. Lisboa, paraíso dos nómadas digitais, capital da Web Summit, viveiro de “unicórnios”, sede do centro tecnológico europeu da Uber, “modelo de ouro” das plataformas: cidade sem teto ...

O filme de ficção científica mais assistido da Netflix: Quase 500 milhões de espectadores, mas seu diretor afirma que "os críticos e os guardiões da cultura o odiaram"

 Foi número 1 em 85 países e o centro de uma notável polêmica. Um dos maiores sucessos cinematográficos da Netflix até hoje foi Não Olhe Para Cima, um filme de ficção científica que ainda ocupa o segundo lugar na lista dos filmes de todos os tempos dessa plataforma. No entanto, a Netflix apenas compartilhou dados de visualizações dos primeiros 91 dias, mas agora seu diretor Adam McKay afirmou que na realidade o filme foi visto por quase 500 milhões de espectadores. Número 1 em 85 países McKay concedeu uma entrevista à NME por ocasião dos incêndios que Los Angeles sofreu para, entre outros temas, comentar sobre a importância da mensagem sobre mudanças climáticas que Não Olhe Para Cima traz. Além disso, ele destaca o enorme sucesso que o filme teve, mas também a má recepção por parte da imprensa especializada: "Diante dessas catástrofes dramáticas que continuam acontecendo, um filme parece realmente pequeno e ridículo. Mas o que foi inspirador e energizante foi a resposta popular a ...