Avançar para o conteúdo principal

Universidade do Minho e Bosch na vanguarda da condução autónoma de veículos e 77 patentes.



 Foi concluída a terceira fase do projeto que une empresa alemã à universidade minhota há oito anos. Mais de 750 elementos foram envolvidos no desenvolvimento de soluções para a condução autónoma.

O projeto conjunto entre a Universidade do Minho e a Bosch rendeu um total de 77 patentes. Este foi o resultado do projeto iniciado pelas duas entidades em 2013, que levou ao investimento total de 165 milhões de euros e à criação de um total de 750 novos postos de trabalho, segundo os resultados apresentados nesta terça-feira no auditório do Altice Fórum Braga.


As patentes registadas estão ligadas à área da mobilidade. Em causa estão novos desenvolvimentos em ferramentas como conectividade, indústria, segurança e condução autónoma.


Na área automóvel, as soluções desenvolvidas têm duas vertentes: sensores para permitir a comunicação com outros veículos, pessoas e infraestruturas; e ainda dispositivos para obter níveis máximos de condução autónoma.


Durante a apresentação, o administrador técnico da Bosch em Portugal, Carlos Ribas, salientou que o projeto permite apostar no conceito de "inventar Portugal" em vez do mero "produzir em Portugal".


A empresa alemã e a universidade local têm em curso uma candidatura aos fundos europeus, no valor de 64 milhões de euros. Se for aprovada, a iniciativa poderá permitir a criação de 338 novos postos de trabalho.


Esta é uma das 146 manifestações de interesse apresentadas para as agendas mobilizadoras relativas ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e que contam, para já, com uma verba de 930 milhões de euros. Segundo o ministro da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, "em seis anos vamos incorporar o mesmo volume de incentivos de quase 14 anos de execução de quadros comunitários".


https://www.dinheirovivo.pt/empresas/165-milhoes-depois-parceira-boschuniversidade-do-minho-rendeu-77-patentes-14301201.html

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

"Bolsa tem risco, depósitos têm certeza de perda"

Maria Luís Albuquerque, comissária europeia para Serviços Financeiros e União de Poupança e Investimento, diz ser "indispensável" mobilização da poupança privada para financiar prioridades europeias.  É “indispensável” que haja na Europa uma “mobilização da poupança privada – que tem volumes significativos” – para financiar as “prioridades” europeias, porque, defende Maria Luís Albuquerque, comissária europeia, os “orçamentos públicos não serão suficientes“. A ex-ministra das Finanças, que na Comissão Europeia recebeu a pasta dos Serviços Financeiros e a União da Poupança e do Investimento, assinala que, sobretudo no contexto geopolítico atual, têm de ser dadas condições ao cidadãos para investirem mais nos mercados de capitais – porque “investir nos mercados de capitais tem risco de perda, aplicar poupanças em depósitos a prazo tem tido certeza de perda“. As declarações de Maria Luís Albuquerque foram feitas num evento anual da CMVM, o supervisor do mercado de capitais portu...

Os 15 bairros mais perigosos de Portugal

 Localizam-se sobretudo nas periferias de grandes cidades como Lisboa e Portugal e são os bairros mais perigosos de Portugal. Conheça-os melhor.   Estes são os bairros mais perigosos de Portugal e, infelizmente, a situação parece não melhorar. São os bairros mais problemáticos de Portugal e situam-se na periferia das grandes cidades e neles abundam os problemas sociais e a criminalidade, sobretudo praticada por gangues de jovens. As autarquias têm apostado no apoio social e na inclusão dos seus habitantes, mas muito há ainda para fazer. A existência destes bairros faz com que existem zonas a evitar em Lisboa e no Porto (e nas suas áreas metropolitanas, ou seja, na periferia de Lisboa e do Porto). Muitos destes bairros são os designados “bairros sociais”, ou seja, bairros que foram construídos para realojar pessoas que viviam anteriormente em bairros de lata (favelas) ou em barracas. No entanto, importa ressalvar que, mesmo sendo alguns dos locais mais problemáticos das áreas u...