As autoridades de Israel aceleram o investimento em tecnologia de interceção de ameaças aéreas através de raios laser. Objetivo é rodear o país de tecnologia e reduzir os custos com as soluções atuais
Drones e rockets enviados por nações inimigas de Israel serão em breve destruídos por raios laser que aquecem o objeto até o eliminar. Este é o plano das autoridades do país que autorizaram que o lançamento destes intercetores fosse acelerado. “Dentro de um ano, as Forças de Defesa de Israel [IDF na sigla em inglês] vão colocar em ação um sistema de interceção baseado em lasers, primeiro numa fase experimental, depois mesmo operacional, começando pelo sul [do território israelita] e depois noutros pontos”, explicou o primeiro-ministro israelita Naftali Bennett.
O plano reforça não só a aposta de Israel numa nova tipologia de tecnologia aplicada à defesa de território, como também marca uma aceleração notória relativamente àquele que era o plano original do país – o ‘muro’ de lasers já estava planeado, mas as primeiras estimativas apontavam para que o sistema estivesse apenas pronto em 2025. Agora o objetivo é que esteja pronto no início de 2023.
O objetivo do país passa por “rodear Israel com uma parede de lasers que nos protejam de mísseis, rockets, UAV [drones] e outras ameaças”, cita a Reuters. Israel gasta atualmente milhões de dólares para manter ativas os sistemas de defesas atuais, como a Cúpula de Ferro (Iron Dome em inglês) e a Funda de David (David’s Sling em inglês). A preocupação atual é que as ameaças provenientes da Faixa de Gaza e do Irão custam bastante menos aos atacantes do que aos defensores. “A equação será invertida: eles vão ter de investir mais e nós menos”, completou Bennett.
Por outro lado, “esta nova geração de defesa aérea pode servir os nossos aliados na região, que também estão expostos a graves ameaças do Irão e seus aliados”.
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