Avançar para o conteúdo principal

Partilha de dados entre WhatsApp e Facebook só encontra barreiras na Alemanha e na Índia

 Reguladores na Alemanha e na Índia estão contra polémica partilha de dados entre Facebook e WhatsApp. Desde 15 de maio que quem quiser usar WhatsApp para enviar mensagens tem de aceitar nova política do Facebook - Portugal incluído.


WhatsApp © Unsplash


A comissão de proteção de dados alemã de Hamburgo proibiu o Facebook de receber os dados adicionais dos utilizadores do WhatsApp, algo que o gigante das redes sociais está a pedir com uma alteração que é obrigatória nos termos de serviço do WhatsApp - se os utilizadores não permitirem esse acesso vão perdendo a possibilidade de enviar e receber mensagens da app.


A polémica nova política de privacidade do WhatsApp causou confusão generalizada desde que foi anunciada em janeiro. Na altura foi adiada pelo Facebook após gerar polémica global, agora os utilizadores tinham até 15 de maio para aprovar, correndo o risco depois disso de começarem a perder acesso ao serviço.


Entretanto, governo indiano também estará a tentar bloquear em tribunal estas mudanças - e a autoridade de anti-concorrência do país está a investigar as alterações.


Certo é que o governo da Índia enviou já esta terça-feira uma carta aos responsáveis do WhatsApp, dando-lhes sete dias "para uma resposta satisfatória" às preocupações levantadas com a partilha de dados entre WhatsApp e Facebook - o intuito, explicou já o Facebook, é para facilitar pagamentos entre as plataformas e ajudar no negócio de publicidade direcionada. Se não houver explicações, podem ser accionadas medidas legais.


A intervenção na Alemanha e na Índia promete atrasar ainda mais - pelo menos nestes dois países - o lançamento oficial dos novos termos e condições, já que pelo menos na Alemanha a comissão de proteção de dados usou um mecanismo de urgência permitido pelo Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (RGPD), para ordenar que o Facebook não partilhe dados entre plataformas durante três meses.


O WhatsApp já contestou a validade legal da decisão alemã, chamando-a de "um mal-entendido fundamental do propósito e efeito da atualização do WhatsApp" e argumentando que "portanto, não tem base legítima".


Esta nova política de partilha de dados já está em vigor em Portugal e na maioria dos países - com o Facebook a ter já indicado que a maioria dos utilizadores já deu o "ok" necessário para a tal partilha de dados.


Por João Tomé em:

https://www.dinheirovivo.pt/empresas/tecnologia/partilha-de-dados-entre-whatsapp-e-facebook-so-encontra-barreiras-na-alemanha-e-na-india-13737975.html

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

A Fusão Nuclear deu um rude golpe com o assassínio de Nuno Loureiro

“Como um todo, a fusão nuclear é uma área muito vasta. Não é a morte de um cientista que impedirá o progresso, mas é um abalo e uma enorme perda para a comunidade científica, Nuno Loureiro deu contributos muito importantes para a compreensão da turbulência em plasmas de fusão nuclear” diz Bruno Soares Gonçalves , presidente do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear do IST . O que é a fusão nuclear e por que razão o cientista português do MIT assassinado nos EUA dizia que “mudará a História da humanidade” “Os próximos anos serão   emocionante s   para nós e para a fusão nuclear.  É o início de uma nova era” . As palavras são de Nuno Loureiro e foram escrit as em 2024 . A 1 de maio desse ano, o   cientista português   assumi a   a direção do Centro de Ciência e Fusão de Plasma (PSFC) , um dos maiores   laboratórios  do Massachussetts   Institute   of   Technology ( MIT) . A seu cargo tinha   250   investigadores , funcionário...

Paguei 61€ por 350 quilómetros de autonomia - Mais caro que gasolina!

  Se há coisa que começo a detestar enquanto testo carros elétricos no meu dia-a-dia, é mesmo o facto de ser impossível perceber o que se vai pagar em cada posto, por muitas contas e simulações que se tente fazer. Aliás, há alguns meses atrás, já contei a história que na minha terra (Salvaterra de Magos), o mesmíssimo posto da terra ao lado (Benavente), é 1 cêntimo mais caro por minuto. O mesmo posto, a mesma energia e potência (11kW), e por isso o mesmo tempo de carregamento.  É mais caro, só porque sim. Até porque o munícipio “ofereceu” o terreno para o carregador. Tal e qual como na terra ao lado. Isto é algo que se repete em todo o lado, e que apesar de estar melhor, ainda é um problema sério para quem apenas quer carregar o seu veículo elétrico para evitar ficar a pé. 61€? Como? Pois bem, há pouco tempo andei a testar um Polestar 3, que tem uma bateria de grandes dimensões (100kWh). Fui dar uma volta a Lisboa para aproveitar as campanhas de Black Friday, e claro, decidi d...