Avançar para o conteúdo principal

Vórtice polar nos Estados Unidos será a ruína da Tesla?

Clientes já fizeram queixas à empresa de Elon Musk. Frio intenso já causou danos nas baterias e alguns proprietários viram as portas dos veículos congeladas, segundo a Bloomberg.

O inverno rigoroso que chegou aos Estados Unidos nos últimos dias está a causar dissabores para alguns donos do Model 3 da Tesla, ao ponto de as baterias estarem a descarregar mais depressa que o previsto e algumas portas estarem literalmente congeladas, ao ponto de não se conseguirem abrir.

Segundo a “Bloomberg”, alguns proprietários deste modelo da empresa de Elon Musk, recorreram às redes sociais para divulgar problemas que tiveram com os seus carros, devido ao vórtice polar que atravessou a América na semana passada.

Ronak Patel, auditor da CPA em Nova Jersey, comprou um modelo 3 em agosto de 2008. Depois de conduzir cerca de 240 quilómetros afirmou que “a sua maior preocupação é que o tempo frio tenha descarregado a bateria entre 20 a 25 quilómetros durante a noite”, destacando que pagou 52 mil euros por este automóvel “para a bateria não descarregar tão depressa”.

A Tesla entregou mais de 245 mil automóveis no ano passado, triplicando o seu total a partir de 2017, e grande parte do seu crescimento ocorreu no segundo semestre depois de superar o que Elon Musk chamou de “inferno da produção”.

Andrea Falcone, engenheira de software em Boston, publicou uma foto na sua conta de Twitter do puxador da porta do seu modelo 3 congelada, com a legenda “não posso esperar o dia todo por este carro idiota”.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/congelados-assim-estao-os-modelos-3-da-tesla-apos-a-passagem-do-vortice-polar-nos-eua-406829

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...