Avançar para o conteúdo principal

Linhas de comboio em chamas para combater frio polar nos Estados Unidos

Assolados por um frio que chega a atingir os 50 graus negativos, as pessoas de Chicago, nos EUA, mostraram criatividade para fazer face às baixas temperaturas: atear fogo às linhas de comboio.

A medida foi levada a cabo na terça-feira, mas funciona de forma segura. “A operadora Metra não está a colocar literalmente a ferrovia em chamas”, afirmou o porta-voz Michael Gillis à CNN.

Na realidade, as chamas surgem de aquecedores alimentados a gás instalados ao lado das linhas ferroviárias, mantendo-as aquecidas. Como complemento a essa medida, a Metra também usa um sistema de aquecimento tubular e sopradores de ar quente para aquecer as linhas.

“Sempre que há temperaturas negativas, utilizamos isso”, disse Gills, acrescentando que são utilizados sistemas semelhantes noutras linhas ferroviárias da América do Norte.


Caso essa medida não fosse levada a cabo, as linhas de comboio poderiam separar-se na conexão entre linhas, devido ao encolhimento do metal. Assim sendo, o aquecimento das linhas expande o metal para que as linhas possam ser colocadas juntas novamente.

Os pontos de mudanças de linha também poderiam ficar entupidos com gelo e neve, pelo que o sistema de aquecimento é utilizado para desentupi-los. Os membros da tripulação, a trabalhar em turnos de 12 horas, monitorizam as chamas quando o sistema está a ser utilizado. Algumas ferrovias também podem ser danificadas pelo calor, mas este método é considerado muito mais seguro do que os mais comuns para descongelar as linhas.

Vórtice polar já fez pelo menos 12 mortos
O frio extremo que atinge a região Centro-Oeste dos Estados Unidos deverá manter-se até meados de fevereiro e poderá vir a bater recordes históricos.

O vórtice polar sem precedentes fez nos últimos dias pelo menos 12 mortos e várias regiões deverão sentir uma sensação térmica que pode chegar aos 53 graus negativos.

https://zap.aeiou.pt/linhas-comboio-chamas-frio-238784

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...