Avançar para o conteúdo principal

Sondors quer revolucionar tudo sobre o carro elétrico





Todos os anos, aparecem vários novos projetos para novos carros elétricos, muitos deles feitos por novas empresas, que nunca fizeram automóveis. E há veículos para todos os gostos, desportivos, de luxo, citadinos, de trabalho e até motociclos. Por isso, quando surge um novo projeto, já não chama tanto a atenção. A não ser que seja como a Sondors, que pretende revolucionar tudo o que tem a ver com a criação e a utilização de um carro elétrico, tudo de modo a que uma pessoa o possa comprar por 10 mil euros.

A Sondors surgiu em 2015, com uma moto elétrica, que, ao chegar a 42 países diferentes, teve o sucesso suficiente para permitir à startup americana lançar um protótipo para um carro elétrico de três rodas, angariando mais de um milhão de dólares através de investimento por crowdfunding. O objetivo é lançar o carro no mercado por um preço de 10 mil dólares, ou pelo menos não muito longe disso, e para isso está a aceitar reservas no valor de 100 dólares.

Para baixar o preço do Sondors de três rodas, a startup americana pretende reduzir os custos de conceção produção e distribuição, e para isso vai procurar juntar um conjunto de peças que possam ser adquiridas em qualquer lado, para que o carro possa ser construído em pequena escala em qualquer lugar. Deste modo, não será preciso construir uma fábrica com uma linha de produção de grandes dimensões, nem transportar milhares de veículos de um lado ao outro do mundo, pois o carro poderá ser construído perto do cliente. Este poderá personalizar o carro e recebê-lo diretamente em casa. Algo otimista, pois faz quase tudo ao contrário do que é habitual na indústria automóvel.

Quanto ao carro de três rodas em si, tem três lugares, dois atrás e um à frente, e pode ser equipado com três baterias diferentes, oferecendo autonomias de 120, 240 ou 320 quilómetros. Estas vão poder ser trocadas por baterias diferentes se o condutor assim o desejar. O motor elétrico gera 170 cv de potência, o que lhe deve garantir performances interessantes, já que pesa apenas 820 kg. A Sondors conta oferecer o seu primeiro carro já em abril, mas para já apenas nos Estados Unidos.

https://www.motor24.pt/noticias/sondors-quer-revolucionar-tudo-sobre-o-carro-eletrico/

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...