Avançar para o conteúdo principal

Apophis, o asteróide do caos, poderá colidir com a Terra em 2068

Em 2004, os astrónomos descobriram o Apophis 99942. Em 2068, este asteróide poderá vir a colidir com o nosso planeta.

O asteróide Apophis 99942, descoberto em 2004, poderá atingir a Terra em 2068. Mas, antes disso, este corpo celeste deverá aproximar-se do nosso planeta em 2029, a uma distância dez vezes menor do que a existente entre a Terra e a Lua. A informação é avançada por cientistas da Universidade Estatal de São Petersburgo, na Rússia.

Batizado em homenagem ao antigo Deus egípcio do mal, da escuridão e da destruição, Apophis 99942 deverá ficar a apenas 37.800 quilómetros da Terra, ou seja, cerca de um décimo da distância entre o nosso planeta e a Lua – que é de 384 mil quilómetros.

Os cientistas alertaram que esta rocha espacial, que tem um diâmetro de 325 metros, poderá atingir o nosso planeta em 2068 a uma velocidade de 7,43 quilómetros por segundo.

“A aproximação do Apophis 99942 com a Terra causa um aumento significativo de trajetórias possíveis, entre elas as que preveem uma aproximação maior em 2051”, informam os astrónomos no relatório citado pela SputnikNews. Os dados científicos referentes ao asteróide revelam ainda cerca de 100 “possíveis colisões do Apophis com a Terra, sendo a mais perigosa em 2068“, adianta o documento recém divulgado.

Antes da aproximação em 2068, o asteróide aproximar-se-á da Terra em 2044 a uma distância de 16 milhões de quilómetros e, em 2051 e 2060, a uma distância de 760 mil quilómetros e de cinco milhões de quilómetros, respetivamente.

Cientistas da NASA já tinham alertado para a possível colisão entre o Apophis e a Terra, mas adiantaram que a probabilidade de colisão seria extremamente pequena.

Os cientistas estimaram também que havia uma probabilidade de 2,7% de este corpo celeste vir a atingir a Terra em 2029. No entanto, os analistas excluíram esta ameaça, estimando que, a 13 de abril de 2029, o Apophis irá aproximar-se do nosso planeta a uma distância de 37.800 quilómetros do centro da Terra.

Segundo a RT, as descobertas da equipa russa serão apresentadas no Korolev Readings on Cosmonautics, um evento que se realizará em Moscovo no final deste mês.

Os cientistas admitem que não conseguem calcular com precisão o comportamento do asteróide devido à sua órbita irregular que mudará de forma no futuro.

Boris Shushtov, diretor do Instituto de Astronomia da Academia Russa de Ciências, assegura que Apophis 99942 não está entre os corpos mais ameaçadores para o Sistema Solar e acrescenta que sua probabilidade de colisão com nosso planeta é muito baixa.

https://zap.aeiou.pt/asteroide-colidir-terra-2068-236970

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Este Toyota RAV4 está impecável mas mesmo assim vai para abate

 As cheias na região espanhola de Valência deixaram um rasto de destruição. Casas arrasadas, ruas transformadas em rios, garagens submersas e milhares de automóveis convertidos em sucata num ápice. Um desses automóveis foi o Toyota RAV4 de 2021 que podem ver no vídeo que pode encontrar neste texto. Este SUV japonês esteve debaixo de água, literalmente. Mas, contra todas as expectativas — e contra aquilo que tantas vezes ouvimos sobre carros modernos — continua a funcionar. É fácil encontrar nas redes sociais exemplos de clássicos que voltam à vida depois de estarem mergulhados em água — nós também já partilhámos um desses momentos. Os carros antigos são mais simples, robustos e não têm uma eletrónica tão sensível. Mas ver isso acontecer num carro moderno, carregado de sensores, cablagens, centralinas e conectores, é — no mínimo — surpreendente. No vídeo que partilhamos acima, é possível ver o Toyota RAV4 a funcionar perfeitamente após o resgate. Apesar de ter estado submerso, todos...

"Bolsa tem risco, depósitos têm certeza de perda"

Maria Luís Albuquerque, comissária europeia para Serviços Financeiros e União de Poupança e Investimento, diz ser "indispensável" mobilização da poupança privada para financiar prioridades europeias.  É “indispensável” que haja na Europa uma “mobilização da poupança privada – que tem volumes significativos” – para financiar as “prioridades” europeias, porque, defende Maria Luís Albuquerque, comissária europeia, os “orçamentos públicos não serão suficientes“. A ex-ministra das Finanças, que na Comissão Europeia recebeu a pasta dos Serviços Financeiros e a União da Poupança e do Investimento, assinala que, sobretudo no contexto geopolítico atual, têm de ser dadas condições ao cidadãos para investirem mais nos mercados de capitais – porque “investir nos mercados de capitais tem risco de perda, aplicar poupanças em depósitos a prazo tem tido certeza de perda“. As declarações de Maria Luís Albuquerque foram feitas num evento anual da CMVM, o supervisor do mercado de capitais portu...