Avançar para o conteúdo principal

Utentes da ADSE vão pagar quatro a vinte vezes mais por uma consulta

Os hospitais da Luz e da CUF romperam com a ADSE, deixando assim de ter consultas comparticipadas pela entidade a partir de meados de abril. Os utentes vão passar agora a pagar os preços tabelados por cada unidade privada, que podem cobrar quatro vezes mais do que cobravam até então (3,99 euros).

Já os serviços do hospital Lusíada, que também pretendem abandonar a convenção, não receberam ainda qualquer informação formal por parte da sua administração sobre o fim do contrato com o subsistema de saúde dos funcionários públicos.

Tendo em conta que novos preços que passarão a ser praticados, o Diário de Notícias contactou os hospitais privados em causa, tentando marcar uma consulta como utente da ADSE para perceber as alterações que vão ocorrer.

De acordo com o diário, na CUF Descobertas apenas se manterá a comparticipação da ADSE até ao dia 11 de abril, pelo que até a essa data os doentes vão pagar 3,99 euros por cada consulta de clínica geral, mas depois terão de pagar 98 euros, um valor que será comparticipado pelo subsistema de saúde em 20,45 euros mediante o envio do recibo.

Já os hospitais do grupo da Luz comparticipação até ao dia 15 de abril, com o custo das consultas de clínica geral a ficarem em 3,99 euros até à data. Contudo, e tendo em conta que não há já vagas para esse período, os utentes da ADSE terão de pagar os 35 euros estabelecidos na tabela de preços daquela unidade hospitalar. Um valor que será reembolsado também em 20,45 euros no prazo de dois meses.

Feitas as contas, os beneficiários da ADSE terão de pagar, pelo menos, mais 15 euros do que pagavam até então se quiserem continuar a usar as mesmas unidades hospitalares.

Partindo dos números do DN, o hospital da Luz é o que terá o menor aumento: uma consulta de 35 euros, comparticipada em 20,45 euros, resultará, no final, num valor a pagar de 14,55 euros – valor este que é, ainda assim, quatro vezes mais caro do que o que estava até então em vigor (3,99 euros).

Já na CUF Descobertas, e partindo do preço apurado pelo diário, uma consulta de 98 euros, comparticipada pelo mesmo valor (20,45 euros), custará 77,55 euros – ou seja, dá-se ium aumento de quase vinte vezes.

https://zap.aeiou.pt/utentes-adse-podem-pagar-quatro-vezes-241318

Comentários

Notícias mais vistas:

Aeroporto: há novidades

 Nenhuma conclusão substitui o estudo que o Governo mandou fazer sobre a melhor localização para o aeroporto de Lisboa. Mas há novas pistas, fruto do debate promovido pelo Conselho Económico e Social e o Público. No quadro abaixo ficam alguns dos pontos fortes e fracos de cada projeto apresentados na terça-feira. As premissas da análise são estas: IMPACTO NO AMBIENTE: não há tema mais crítico para a construção de um aeroporto em qualquer ponto do mundo. Olhando para as seis hipóteses em análise, talvez apenas Alverca (que já tem uma pista, numa área menos crítica do estuário) ou Santarém (numa zona menos sensível) escapem. Alcochete e Montijo são indubitavelmente as piores pelas consequências ecológicas em redor. Manter a Portela tem um impacto pesado sobre os habitantes da capital - daí as dúvidas sobre se se deve diminuir a operação, ou pura e simplesmente acabar. Nem o presidente da Câmara, Carlos Moedas, consegue dizer qual escolhe... CUSTO DE INVESTIMENTO: a grande novidade ve...

Largo dos 78.500€

  Políticamente Incorrecto O melhor amigo serve para estas coisas, ter uns trocos no meio dos livros para pagar o café e o pastel de nata na pastelaria da esquina a outros amigos 🎉 Joaquim Moreira É historicamente possível verificar que no seio do PS acontecem repetidas coincidências! Jose Carvalho Isto ... é só o que está á vista ... o resto bem Maior que está escondido só eles sabem. Vergonha de Des/governantes que temos no nosso País !!! Ana Paula E fica tudo em águas de bacalhau (20+) Facebook

Ameaça quântica: Satoshi Nakamoto deixou um plano para salvar o Bitcoin

 Em 2010, o criador do Bitcoin antecipou os perigos que a computação quântica poderia trazer para o futuro da criptomoeda e apresentou sugestões para lidar com uma possível quebra do algoritmo de criptografia SHA-256. Ameaça quântica: Satoshi Nakamoto deixou um plano para salvar o Bitcoin Um novo avanço no campo da computação quântica deixou a comunidade de criptomoedas em alerta sobre a possibilidade de quebra do algoritmo de criptografia SHA-256 do Bitcoin BTC, comprometendo a integridade das chaves privadas e colocando os fundos dos usuários em risco. Em 9 de dezembro, o Google apresentou ao mundo o Willow, um chip de computação quântica capaz de resolver, em menos de cinco minutos, problemas computacionais insolúveis para os supercomputadores mais avançados em uso nos dias de hoje. Apesar do alarde, Satoshi Nakamoto, o visionário criador do Bitcoin, já antecipara a ameaça quântica e sugerira duas medidas para mitigá-la. Em uma postagem no fórum Bitcoin Talk em junho de 2010, Sa...