Em vez de um motor com partes móveis, uma pequena aeronave voou com um sistema alternativo de propulsão sólido, silencioso, mecanicamente mais simples e que não liberta emissões de combustão. O voo com impulso de vento iónico era um conceito teórico e tornou-se realidade.
Foram “apenas” 60 metros de um voo a baixa altitude que durou cerca de dez segundos, mas o suficiente para ser considerado a primeira prova de conceito de uma aeronave a voar com um motor sólido (sem partes móveis) com a força do vento iónico. O fabrico de um pequeno avião capaz de funcionar através de dispositivos electrodinâmicos, sem recurso a combustíveis fósseis, era teoricamente uma alternativa para a propulsão de aeronaves. No entanto, nunca os cientistas tinham conseguido fazer um avião destes voar. A história do sucesso do primeiro voo a vento iónico está na edição desta quinta-feira (amanhã) da revista Nature.
Alguém se lembra das silenciosas naves da série O Caminho das Estrelas (Star Trek, na versão original) que transportavam heróis e deixavam um rasto de um brilho azul? Pois bem, esse era o sonho de Steven Barrett, investigador do Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT), nos EUA. E ainda é. O avião com cerca de cinco metros de envergadura de asas e que pesa 2,45 quilogramas que o cientista desenvolveu com a sua equipa ainda não nos levou da ficção científica para o plano da realidade. Ninguém construiu uma nave capaz de transportar pessoas apenas com dispositivos electrodinâmicos. E Steven Barrett é o primeiro a travar o entusiasmo.
“Fizemos voar o primeiro avião com sistema de propulsão sólido [com um motor sem partes móveis como turbinas ou hélices]. É muito limitado, pois apenas pode voar sozinho sem carga, mas prova que isso pode ser feito. Há muito trabalho a ser feito para o ampliar, tornar mais eficiente e robusto o suficiente para voar no exterior”, refere ao PÚBLICO numa resposta por email.
https://www.publico.pt/2018/11/21/ciencia/noticia/aviao-voa-primeira-impulso-vento-ionico-1851948
Foram “apenas” 60 metros de um voo a baixa altitude que durou cerca de dez segundos, mas o suficiente para ser considerado a primeira prova de conceito de uma aeronave a voar com um motor sólido (sem partes móveis) com a força do vento iónico. O fabrico de um pequeno avião capaz de funcionar através de dispositivos electrodinâmicos, sem recurso a combustíveis fósseis, era teoricamente uma alternativa para a propulsão de aeronaves. No entanto, nunca os cientistas tinham conseguido fazer um avião destes voar. A história do sucesso do primeiro voo a vento iónico está na edição desta quinta-feira (amanhã) da revista Nature.
Alguém se lembra das silenciosas naves da série O Caminho das Estrelas (Star Trek, na versão original) que transportavam heróis e deixavam um rasto de um brilho azul? Pois bem, esse era o sonho de Steven Barrett, investigador do Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT), nos EUA. E ainda é. O avião com cerca de cinco metros de envergadura de asas e que pesa 2,45 quilogramas que o cientista desenvolveu com a sua equipa ainda não nos levou da ficção científica para o plano da realidade. Ninguém construiu uma nave capaz de transportar pessoas apenas com dispositivos electrodinâmicos. E Steven Barrett é o primeiro a travar o entusiasmo.
“Fizemos voar o primeiro avião com sistema de propulsão sólido [com um motor sem partes móveis como turbinas ou hélices]. É muito limitado, pois apenas pode voar sozinho sem carga, mas prova que isso pode ser feito. Há muito trabalho a ser feito para o ampliar, tornar mais eficiente e robusto o suficiente para voar no exterior”, refere ao PÚBLICO numa resposta por email.
https://www.publico.pt/2018/11/21/ciencia/noticia/aviao-voa-primeira-impulso-vento-ionico-1851948
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