Avançar para o conteúdo principal

Bill Gates apresenta sanita que não precisa de água ou saneamento

O filantropo norte-americano Bill Gates apresentou hoje uma sanita que não necessita de água ou ligação a sistemas de saneamento, transformando os dejetos em fertilizante, o que poderá reduzir a mortalidade infantil nos países mais pobres.

Ofundador da Microsoft mostrou o novo modelo ao público em Pequim, numa exposição dedicada a novas soluções sanitárias, visando "reinventar as sanitas" e acelerar a adoção e comercialização de sistemas inovadores.

"Esta exposição apresenta, pela primeira vez, tecnologia e produtos de saneamento descentralizados e totalmente novos, e prontos a serem comercializados", afirmou Bill Gates, em comunicado.

Este novo modelo, que não precisa de estar ligado a um sistema de saneamento ou de água e transforma os dejetos humanos em fertilizante, está a ser testado na cidade sul-africana de Durban, onde também estão a ser testados outros modelos, que se alimentam de energia solar, explicou Gates.

O multibilionário explicou que a rápida expansão destes novos produtos e sistemas de saneamento que não necessitam de estar conectados a nenhuma rede poderá reduzir drasticamente o número de mortos e o impacto da falta de higiene na saúde da população nos países mais pobres.

A fundação de Bill Gates e da sua mulher, Melinda Gates, gastou 200 milhões de dólares desde 2011 para promover a investigação e o desenvolvimento de tecnologia sanitária segura.

Segundo a Unicef, quase 900 milhões de pessoas não têm escolha senão fazer as suas necessidades ao ar livre. Só na Índia, estima-se que sejam 150 milhões.

A mesma fonte estima que 480.000 de crianças com idade inferior a cinco anos morrem todos anos de diarreia, muitas vezes por beberem água ou comerem comida contaminada pelos esgotos.

O Presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, destacou que o saneamento é uma das prioridades para a sua organização, que se vai aliar com a Fundação Bill e Melinda Gates para levar instalações sanitárias seguras a todas as partes do mundo.

"Os sistemas que se podem difundir com rapidez e proporcionar um saneamento seguro e sustentável às comunidades são fundamentais para a qualidade de vida e desenvolvimento do capital humano", afirmou Jim, citado no comunicado.

https://www.jasesabe.com/2018/11/07/bill-gates-apresenta-sanita-que-nao-precisa-de-agua-ou-saneamento/

Veja o vídeo esplicativo em:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=A47slzMItAI

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Foram necessários 250 anos para construir o que Trump está a tentar destruir

Os esforços do presidente Donald Trump para reformular o governo federal o máximo possível e o mais rapidamente possível destruiriam agências que existem há décadas ou mais. Os seus planos mais amplos reformulariam elementos da infraestrutura governamental que existem há séculos. De Benjamin Franklin a John F. Kennedy e de Richard Nixon a Barack Obama, foi necessária toda a história dos Estados Unidos para construir parte do que Trump tem falado em tentar destruir, privatizar ou reformular. E isso sem contar as reformas que ele está a planear para programas de segurança social, como a  Previdência Social  e o Medicare,  que ele afirma , sem provas, estarem  cheios de fraudes , mas que também estão em caminhos objetivamente  insustentáveis . Serviço Postal dos EUA Estes dois selos postais dos Estados Unidos, com as imagens de Benjamin Franklin e George Washington, entraram em vigor a 1 de julho de 1847.  (Museu Postal Nacional Smithsonian) Fundado em 1775 Os...

Porque é que os links são normalmente azuis?

WWW concept with hand pressing a button on blurred abstract background Se navega na Internet todos os dias já reparou certamente numa constante: as hiperligações são quase sempre azuis. Este pequeno detalhe é tão comum que poucos param para pensar na sua origem. Mas porquê azul? Porquê não vermelho, verde ou laranja? A resposta remonta aos anos 80, e envolve investigação científica, design de interfaces e… um professor com uma ideia brilhante. Vamos então explicar-lhe qual a razão pela qual os links são normalmente azuis. Porque é que os links são normalmente azuis? Antes da Web, tudo era texto Nos primórdios da Internet, muito antes do aparecimento dos browsers modernos, tudo se resumia a menus de texto longos e difíceis de navegar. Era necessário percorrer intermináveis listas de ficheiros para chegar à informação pretendida. Até que, em 1985, Ben Shneiderman, professor da Universidade de Maryland, e o seu aluno Dan Ostroff, apresentaram uma ideia revolucionária: menus embutidos, que...