Esta terça-feira, dia 9 de julho, o Comandante Naval, vice-almirante Nuno Chaves Ferreira, deslocou-se às Ilhas Selvagens a bordo do NRP Zaire, a fim de assinalar a presença efetiva da Marinha Portuguesa naquele arquipélago.
De acordo com um comunicado do Comando da Zona Marítima da Madeira, na sua deslocação a terra, o vice-almirante teve oportunidade de contactar com os agentes da Polícia Marítima, do Troço-de-mar da Marinha e Vigilantes da Natureza do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM, que de forma ininterrupta, garantem a vigilância e a segurança daquela Reserva Natural.
Para além desse contacto, reforça a mesma nota, teve ainda possibilidade de verificar os vários investimentos realizados nos últimos anos nas áreas da capacitação operacional, vigilância e bem-estar.
Durante a sua deslocação, “o Comandante Naval deslocou-se ainda a Selvagem Pequena, ilha onde Portugal dispõe de meios de vigilância integrados no Sistema Costa Segura, os quais permitem, em tempo real, observar a ilha e toda a área marítima contígua, garantindo que não são realizadas atividades ilícitas nos espaços marítimos associados”, elucida ainda.
Na mesma nota, é lembrado que, no âmbito “do exercício da soberania e jurisdição espaços marítimos nacionais, Portugal aprofunda diariamente o conhecimento destes espaços e reforça as capacidades que garantem a proteção e segurança, no exercício da autoridade do Estado no mar, nomeadamente nas áreas do salvamento marítimo, combate às atividades ilegais, proteção ambiental e resposta a ocorrências no âmbito da poluição marítima”.
Ademais, “a abertura do Posto Marítimo das Ilhas Selvagens e da Extensão da Repartição Marítima da Capitania do Porto do Funchal, em 2017 e o incremento da capacidade de fiscalização que lhe está associado asseguram, de forma mais efetiva, a defesa dos interesses de Portugal nas ilhas Selvagens e dos seus espaços marítimos circundantes”.
A finalizar, o Comando da Zona Marítima realça o facto de as Ilhas Selvagens constituem-se como a maior área marinha protegida da Europa e de todo o Atlântico Norte, com proteção total.
“Este arquipélago possui hoje as condições necessárias para proporcionar aos profissionais que diariamente garantem a sua vigilância, segurança e preservação, as melhores condições de trabalho e de habitabilidade, designadamente aos vigilantes da natureza, polícias marítimos e troços de mar que ali trabalham 365 dias por ano. Todo o investimento efetuado nestes últimos anos nas Ilhas Selvagens são o garante da continuidade da presença de Portugal naquelas ilhas, da sua preservação e da manutenção das suas responsabilidades nos espaços marítimos sob soberania ou jurisdição nacional”, remata.
Comandante Naval visitou ontem as Ilhas Selvagens (jm-madeira.pt)
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