Avançar para o conteúdo principal

Oiça o motor da Toyota que vai “mudar as regras do jogo”



 A nova geração de motores de combustão da Toyota que promete mais eficiência já está em testes dinâmicos e fez-se ouvir.


A Toyota anunciou há pouco tempo o desenvolvimento de uma nova geração de motores de combustão que promete “mudar as regras do jogo”. São palavras de Hiroki Nakajima, o diretor de tecnologia da Toyota Motor Corporation.


Estes prometem ser mais eficientes, mas não menos potentes, que os motores de combustão atuais do construtor. Ao mesmo tempo serão 10% a 20% mais pequenos, permitindo até linhas de capô mais baixas, abrindo novas possibilidades aerodinâmicas e de design.


Apesar de ainda estarem a alguns anos de chegar ao mercado — devem chegar em 2027 —, a nova geração de motores de combustão da Toyota já «mexe». É o que podemos ver neste vídeo do Toyota Times, no circuito Fuji Speedway (Japão):


O segmento do vídeo deixa ver pouco ou nada, nem sequer o carro de testes onde está instalado — que parece ser um Lexus IS. Contudo já podemos ouvir a voz algo gutural do novo motor, mas ficamos sem saber se é o 1,5 l ou o 2,0 l, as únicas variantes anunciadas pela Toyota até agora.


O que já sabemos?

Além das cilindradas — 1,5 l e 2,0 l —, sabemos que terão quatro cilindros em linha e versões naturalmente aspiradas (1,5 l) e turbocomprimidas (1,5 l e 2,0 l). Talvez a característica mais curiosa destes motores seja o curso do pistão bastante mais curto que o habitual.


Sabe-se que cursos mais longos beneficiam o binário (força) do motor, mas a Toyota decidiu seguir o caminho oposto. No entanto, não se espera que sejam motores «anémicos», pois estão a ser desenhados de raíz para fazerem parte de um sistema híbrido. Isto significa que o motor elétrico compensará qualquer lacuna a esse nível.


O gigante japonês também promete uma maior eficiência térmica. Ou seja, a energia gerada pela combustão, será melhor aproveitada para locomover o veículo e será menos desperdiçada sob a forma de calor.


Oiça o motor da Toyota que vai "mudar as regras do jogo" (razaoautomovel.com)


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...