Salários até 3500 euros. Conheça 30 empregos bem pagos e que não requerem um curso superior.
Longe vão os tempos em que ter um curso superior era sinónimo de um emprego bem remunerado. Atualmente, ser licenciado ou ter um mestrado não é o fator determinante na hora de escolher um candidato, sendo que muitas empresas valorizam cada vez mais perfis mais técnicos.
Algumas funções que, por serem altamente técnicas e especializadas, enfrentam um grande desafio ao nível da captação de talento. Como a formação de novos profissionais não acompanha a necessidade do mercado, esta situação dá origem a uma escassez de perfis capacitados e, consequentemente, a um aumento nos níveis salariais destes profissionais.
Por isso mesmo, se não tem uma licenciatura ou um mestrado, fique a saber que existem empregos bem pagos sem curso superior.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a remuneração média mensal bruta por trabalhador por posto de trabalho aumentou 2,6% para 1.300 euros, no 3º trimestre de 2021, que setembro de 2021, face a mesmo período de 2020.
Estes dados refletem cerca de 4,2 milhões de postos de trabalho, que dizem respeito aos beneficiários da Segurança Social e aos subscritores da Caixa Geral de Aposentações.
No mesmo período, e segundo os dados do INE, eram já 45% os portugueses entre os 30 e os 34 anos que tinham o ensino superior concluído.
Tendo por base a remuneração média mensal em Portugal (1.300 euros brutos), vamos enumerar uma lista com 30 empregos bem pagos que não requerem um curso superior.
· Tripulante de cruzeiros (salário entre 1.800 e 2.500 euros);
· Programador (salário entre 1.800 e 2.100 euros);
· Especialista em reparação e instalação de elevadores (salário entre 1.800 e 2.300 euros);
· Instalador de sistemas solares e/ou eólicos (salário entre 1.800 a 2.000 euros);
· Técnico de maquinação e programação (salário entre 1.300 e 1.800 euros);
· Técnico de manutenção aeronáutica (salário entre 1.500 e 1.900 euros);
· Técnico de análise laboratorial (salário entre 1.300 e 1.800 euros);
· Técnico de audiovisuais (salário entre 1.300 e 1.500 euros);
· Técnico de multimédia (salário entre 1.300 e 1.500 euros);
· Técnico de comunicação (salário entre 1.300 e 1.500 euros);
· Técnico de marketing (salário entre 1.300 e 1.500 euros);
· Técnico de mecatrónica (salário entre 1.300 e 1.500 euros);
· Técnico de manutenção industrial (salário entre 1.200 e 1.800 euros);
· Técnico de eletrónica industrial (salário entre 1.200 e 1.800 euros);
· Técnico de informática (salário entre 1.200 e 1.800 euros);
· Soldadores e serralheiros (salário entre 1.200 e 1.500 euros);
· Assistentes de bordo (salário entre 1.200 e 1.500 euros);
· Eletricistas (salário entre 1.200 e 1.500 euros);
· Técnico de instalações elétricas (salário entre 1.200 e 1.500 euros);
· Técnico de desenho de construção civil (salário entre 1.200 e 1.500 euros);
· Secretariado de administração (salário entre 1.000 e 1.200 euros);
· Técnico de contabilidade (salário entre 1.100 e 1.300 euros).
· Influenciador digital (o salário depende da sua notoriedade, contudo para os que têm menos visibilidade, a média ronda os 120 e os 1.500 euros por mês);
· Especialista SEO (salário entre 1.200 e 2.000 euros);
· Técnico Especialista em Cibersegurança (salário entre 1.200 e 1.800 euros);
· Gestor de Redes Sociais (salário entre 1.200 e 1.800 euros);
· Estivador (salário entre 3.000 a 3.500 euros);
· Modelador têxtil (salário entre 2.500 e 3.000 euros);
· Sushiman (salário entre 2.000 e 2.500 euros);
· Ferramenteiro (salário entre 2.500 e 3.000 euros).
Flexibilidade é complemento ao salário
Nos dias que correm, a flexibilidade passou a ser a palavra de ordem quando se fala em recrutamento. Este é um requisito procurado tanto por trabalhadores como por empregadores. Quem está à procura de um novo emprego espera flexibilidade no regime de trabalho e quem contrata procura candidatos com perfis adaptáveis à mudança.
Os trabalhadores valorizam cada vez mais a flexibilidade de horário e o trabalho remoto. Este cenário torna-se apelativo uma vez que permite a conciliação entre a vida profissional e a vida pessoal.
Estes benefícios são complementos ao pacote salarial que as empresas oferecem aos seus colaboradores com o objetivo de aumentar o seu bem-estar tanto a nível profissional como pessoal.
Mas há mais regalias que muitas empresas oferecem aos seus colaboradores extra salário. Estas regalias são bastante diversificadas e abrangem áreas como mobilidade, saúde, educação e até cultura. Embora cada empresa tenha a sua própria política de benefícios, existem alguns que são mais comuns. São exemplos de benefícios extrassalariais o seguro de saúde, dias extra de férias, subsídio de transporte, comparticipação de despesas de educação, vales de infância/creche, cartão de refeição, atribuição de computador e/ou telemóvel, horário flexível, descontos em vários serviços como ginásios, óticas, entre outros.
Que qualificações procuram as empresas?
De acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), no relatório do Inquérito à Identificação das Necessidades de Qualificações nas Empresas realizado entre 13 de março e final de junho de 2020, as qualificações de ensino profissional continuam a ser as mais procuradas. Para além disso, pouco mais de 30% dos empregadores diz ter intenções de contratar profissionais com ensino superior até 2022.
A procura por competências técnicas tem vindo a aumentar significativamente e a escassez de talento agrava-se - o que faz com que os salários destes profissionais aumentem.
Ou seja, empregos especializados como os de serralheiro mecânico, eletricista, canalizador, modelador têxtil, estivador ou ferramenteiro são bons exemplos de áreas onde a mão-de-obra é cada vez mais escassa, o que faz com que, muitas vezes, quem trabalhe por conta própria tenha a possibilidade de receber um salário alto.
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