Avançar para o conteúdo principal

Intel aposta em chips eficientes para minerar criptomoeda



 Pretende partilhar este texto? Utilize as ferramentas de partilha que encontra na página de artigo. Todos os conteúdos da VISÃO são protegidos por Direitos de Autor ao abrigo da legislação portuguesa. Apoie o jornalismo de qualidade, não partilhe violando Direitos de Autor.

https://visao.sapo.pt/exameinformatica/noticias-ei/mercados/2022-02-14-intel-aposta-em-chips-eficientes-para-minerar-criptomoeda/


A gigante dos chips quer ter solução para o segmento das blockchain a está a desenvolver um chip mais eficiente no consumo de energia para a mineração de criptomoeda. Processador deve chegar no final do ano e já mereceu pré-reservas de duas empresas especializadas


A Intel está focada na sustentabilidade e na eficiência energética dos chips para minerar criptomoeda. A solução da empresa passa por um novo chip, a que está a chamar ‘acelerador de blockchain’, que deve conseguir colocar no mercado mais para o final do ano.


“Esperamos que as inovações nos circuitos do acelerador de blockchain ofereçam um desempenho por watt mil vezes melhor do que as soluções de GPUs convencionais para mineração SHA-256”, afirma Raja Koduri, vice-presidente sénior da Intel, à Reuters. O algoritmo SHA-256 é o usado para gerar Bitcoin e outras cibermoedas.


A partir de 20 de fevereiro, durante a International Solid-State Circuits Conference, a Intel deve partilhar mais informações sobre esta solução. A PC Mag destaca o evento de 23 de fevereiro chamado Bonanza Mine: An Ultra-Low-Voltage Energy-Efficient Bitcoin Mining ASIC, onde ASIC é um chip desenhado para uma tarefa específica, como a mineração de cibermoeda.


Entre os interessados nesta tecnologia, surgem já a GRIID Infrastructures and Block e a Square, de Jack Dorsey, duas empresas fintech que apostam na mineração de Bitcoin e dedicam-se a este setor.


A tendência das cibermoedas veio para ficar, mas há vários alertas para o impacto ambiental que esta mineração implica, nomeadamente as elevadas necessidades energéticas que têm de ser suprimidas a partir de instalações a carvão ou a gás natural e que são poluentes. Assim, ter chips que sejam mais eficientes é um dos vetores para ajudar a tornar esta solução mais sustentável.


https://visao.sapo.pt/exameinformatica/noticias-ei/mercados/2022-02-14-intel-aposta-em-chips-eficientes-para-minerar-criptomoeda/

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...