Avançar para o conteúdo principal

Fecha-se uma torneira, abre-se outra: Novo gasoduto vai fornecer gás natural do Azerbaijão à Europa



 Por André Manuel Mendes

O fornecimento de gás da Rússia para toda a Europa tem estado em cheque, tendo ainda hoje o fornecimento à Alemanha sido interrompido devido aos trabalhos de manutenção do gasoduto Nord Stream 1 do Mar Báltico. No entanto, quando se fecha uma torneira abre-se outra, e na passada sexta-feira a Grécia e a Bulgária inauguraram o gasoduto IGB.


Este gasoduto, cujo projeto se encontrava atrasado, irá fornecer até 3.000 milhões de metros cúbicos de gás natural do Azerbaijão à Europa, podendo aumentar a quantidade de fornecimento para até 5.000 milhões.


O gasoduto, que tem 182 quilómetros de extensão, começará a operar no final do mês e ligará Komotini, na Grécia, à cidade búlgara de Satara Zagora.


Este é um grande passo num momento em que a Europa procura tornar-se independente de fornecimento de gás da Rússia, na sequência da investida do Kremlin sobre a Ucrânia.


“A invasão russa da Ucrânia já torna imprescindível a ação coordenada dos países do nosso continente, contra a escolha consciente de Moscovo de fazer dos recursos naturais uma alavanca de pressão política, uma chantagem crua”, afirmou o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, acrescentando que este gasoduto melhora substancialmente a interconexão do sistema de gás do seu país com os mercados dos Balcãs e da Europa Oriental.


Fecha-se uma torneira, abre-se outra: Novo gasoduto vai fornecer gás natural do Azerbaijão à Europa – Executive Digest (sapo.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Motor de desenvolvimento ou de danos irreparáveis? Parque solar planeado para Portugal abre polémica

    Vista da central solar de Serpa, no sul de Portugal, quarta-feira, 28 de março de 2007.  -    Direitos de autor    ANTONIO CARRAPATO/AP2007 Direitos de autor ANTONIO CARRAPATO/AP2007 A empresa por detrás do projeto promete "conciliar a produção de energia renovável com a valorização ambiental do território". Ainda assim, as associações ambientalistas e os municípios têm-se insurgido contra a implantação do Parque Solar Fotovoltaico Sophia. Quais os motivos? Um novo projeto solar, que será sediado no distrito português de Castelo Branco, está a ser amplamente contestado tanto pelas associações ambientalistas como pelos próprios municípios. Chama-se Parque Solar Fotovoltaico Sophia e, segundo anunciado no  site da empresa por detrás da iniciativa , a Lightsource bp, o seu objetivo passa por " conciliar a produção de energia renovável com a valorização ambiental do território  e benefícios duradouros para as comunidades locais". Tratar-...