Avançar para o conteúdo principal

Alcoolímetro no carro. Como vai funcionar este novo dispositivo?



 Por enquanto a União Europeia só exige a pré-instalação do alcoolímetro. A sua obrigatoriedade dependerá da legislação de cada país.


A GTT já há algum tempo que disponibiliza um alcoolímetro para instalar no automóvel, o Alcolock.

Depois do limitador de velocidade ou do sistema de registo de dados, a pré-instalação de um alcoolímetro bloqueador da ignição é um dos sistemas mais controversos dos 11 que a União Europeia tornou obrigatórios a partir de hoje.


Ao contrário do que muitos podem pensar, o alcoolímetro não vai já ser obrigatório. O que será obrigatório é que as marcas procedam à pré-instalação deste dispositivo.


Depois disso compete à legislação dos vários Estados-membros definir se a presença de um alcoolímetro bloqueador da ignição nos carros novos é ou não obrigatória.


Por exemplo, em Espanha este dispositivo é obrigatório nos veículos pesados de passageiros, em França nos veículos dedicados ao transporte escolar e em Itália já se estuda a possibilidade de o tornar obrigatório nos automóveis dos condutores que tenham sido multados por condução sob o efeito do álcool.


Como funciona o alcoolímetro?

Na prática, o alcoolímetro cuja pré-instalação a União Europeia tornou obrigatória funciona como aqueles a que os condutores se submetem nas operações de fiscalização levadas a cabo pela polícia.


Capaz de analisar o nível de álcool no sangue em apenas 25 segundos, se este alcoolímetro verificar que o valor medido está acima do permitido por lei não permite que o veículo seja colocado em funcionamento.


A NÃO PERDER: Para que servem os pontos pretos nos vidros dos carros?

É possível contorná-lo?

De forma muito resumida, não, não é. Para começar, caso o condutor não se submeta ao teste de alcoolemia, este dispositivo não permite que se coloque o carro em funcionamento.


E pedir a um passageiro para que faça o teste também está fora de questão. Para evitar este tipo de fraude, o alcoolímetro contará com vários sensores e recorrerá a tecnologias como o reconhecimento de impressões digitais, da pupila ou detecção facial para identificar o utilizador.


Tendo isto em conta, será curioso perceber como é que o sistema vai funcionar no caso de emprestarmos o carro a outra pessoa. Por fim, está previsto que este sistema venha a ser capaz de armazenar os resultados, efetuando desta forma um «histórico» da utilização do automóvel e dos testes efetuados.


Alcoolímetro no carro. Como vai funcionar este novo dispositivo? (razaoautomovel.com)


Comentário do Wilson:

Por este andar, metade do custo de um automóvel vai ser para gadgets desnecessários, e neste caso, anti-higiénicos ou então será necessário gastar uma grande mensalidade em bocais descartáveis para por a boca.



Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...