Avançar para o conteúdo principal

Covid-19: nova variante pode ser mais mortal do que a Ómicron, avisam os especialistas



 Contra o levantamento das restrições no Reino Unido, os especialistas recomendam prudência e avisam que uma nova variante da Covid-19 pode ser mais mortal que a Ómicron.


Gosta de automóveis? O Alfredo Lavrador também. E traz-lhe, às quartas-feiras, uma seleção do que de melhor roda por aí.


Mais perigosa, com mais mortes e mais doentes em estado grave. Os especialistas que têm orientado o governo britânico em relação à pandemia avisam que um nova variante da Covid-19 poderá ter efeitos mais graves que a Ómicron e insistem que não há evidências suficientes para acabar com as restrições no Reino Unido.


Membro do painel da Organização Mundial da Saúde dedicado à Covid-19, David Nabarro atira o fim da pandemia para um futuro indeterminado e diz que todo o cuidado é pouco. “Haverá mais variantes depois da Ómicron e, se forem mais transmissíveis, dominarão. Além disso, podem causar diferentes padrões de doença, ou por outras palavras, podem tornar-se mais letais ou ter consequências mais a longo prazo”, alerta o especialista que não vê qualquer vantagem no fim das distâncias de segurança, períodos de isolamento e máscaras faciais.


Preocupados com a ideia generalizada de que as variantes da Covid-19 tendem a ser mais leves, os cientistas britânicos juntam-se em coro para pedir responsabilidade aos líderes políticos. “A variante Omicron não veio da variante Delta. Veio de uma parte completamente diferente da árvore genealógica do vírus. E como não sabemos de onde virá na árvore genealógica do vírus uma nova variante, não podemos saber o quão patogénica ela pode ser. Poderia ser menos patogénica, mas poderia, com a mesma facilidade, ser mais patogénica”, resume Mark Woolhouse, professor da Universidade de Edimburgo, citado pelo The Guardian.


“As pessoas pensam que houve uma evolução linear do vírus de Alpha para Beta para Delta para Ómicron, mas não é esse o caso. A ideia de que as variantes de vírus continuarão a ficar mais leves está errada”, sublinha também o virologista Lawrence Young, da Universidade de Warwick


https://observador.pt/2022/02/14/covid-19-nova-variante-pode-ser-mais-mortal-do-que-a-omicron-avisam-os-especialistas/

Comentários

Notícias mais vistas:

O que acontece com processos contra Trump após ele ser eleito

 Trump é a primeira pessoa com uma condenação criminal a ser eleita presidente dos Estados Unidos Depois de semanas de campanha e uma disputa acirrada, o republicano Donald Trump foi declarado o vencedor das eleições presidenciais dos Estados Unidos. Primeiro ex-presidente a ser condenado criminalmente, Trump também será o primeiro presidente a tomar posse com vários processos criminais pendentes contra ele. Sua ascensão ao cargo mais alto dos Estados Unidos, enquanto enfrenta dezenas de acusações criminais, mergulhou o país em um território desconhecido. Veja a seguir o que pode acontecer com cada uma das quatro batalhas judiciais de Trump quando ele assumir o comando da Casa Branca. Condenação no caso de suborno em Nova York Donald Trump já foi condenado por 34 acusações criminais relacionadas à falsificação de registros financeiros empresariais no Estado de Nova York. Em maio, um júri de nova-iorquinos o considerou culpado das acusações referentes à ocultação de um pagamento para co

Trump: Rússia invade a Europa, China Taiwan e Israel o médio oriente

 'Trump adere a uma mentalidade anterior à Segunda Guerra Mundial', diz Heilbrunn Como alguém que pesquisou a direita política dos EUA e suas influências globais, Jacob Heilbrunn está convencido de que um segundo governo de Donald Trump seria muito diferente do primeiro. "Trump se radicalizou nos últimos quatro anos", argumenta Heilbrunn, que é editor da publicação de política externa The National Interest e membro do Eurasia Center do think tank americano Atlantic Council. Na sua opinião, o candidato republicano à presidência quer evitar o que considera serem erros do seu primeiro mandato (2017-2021) — e realizaria "uma presidência revolucionária, tanto na política interna quanto externa". Se Trump for reeleito, "ele entrará para a história como um dos presidentes mais influentes, porque vai derrubar a ordem internacional que existe nos últimos 70 ou 75 anos", afirmou Heilbrunn em entrevista à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC

Governo vai alterar lei para que câmaras possam usar mais terrenos para a construção de habitação

 Alterações à lei dos instrumentos de gestão territorial obrigam "a um número mínimo de habitações a preços controlados ou renda acessível ou preço acessível" O Governo vai alterar “muito brevemente” a lei dos instrumentos de gestão territorial para que as câmaras municipais possam afetar mais terrenos à construção para baixar o preço da habitação, anunciou esta quinta-feira o ministro da Coesão Territorial. Numa audição no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), na Assembleia da República, em Lisboa, Manuel Castro Almeida explicou que “muito brevemente” será mudada a lei dos instrumentos de gestão territorial “para dar mais capacidade às autarquias locais” de poderem aprovar a afetação de terrenos que hoje não estão disponíveis para a construção habitações, “mediante deliberação da Câmara e da Assembleia Municipal”, sem ser necessário alterar os Planos Diretores Municipais (PDM). “Há coisas que não podem fazer, não vão poder construir