Também chamados ursos-d’água, os tardígrados conseguem sobreviver até 30 anos sem comer, viver em vulcões e suportar o vácuo do espaço. Os cientistas dizem mesmo que conseguiria sobreviver o impacto de um asteróide como o que conduziu à extinção dos dinossauros. Apenas a eventual morte do sol poderia ser suficiente para extinguir os tardígrados.
Sob stress ambiental, como desidratação ou temperaturas extremas, estes minúsculos seres vivos encolhem para um estado através do qual o seu organismo fica quase totalmente inativo, explica o portal New Scientist. Neste estado, podem sobreviver sem água durante décadas, tolerar altas doses de radiação gama e raios-X e sobreviver a temperaturas entre os -272 ° C a 150 ° C.
Quanto à radiação, suporta uma dose letal mil vezes superior à dose letal para o ser humano. Para testar a resiliência do tardígrado, em 2007, refere o Real Clear, um grupo de cientistas enviou estes seres para o espaço. Os animais voltaram completamente incólumes. Na maioria dos outros organismos, este tipo de stress ambiental acabaria por causar danos no ADN das células, mas os tardígrados possuem uma proteína que suprime eventuais danos, que de alguma forma consegue proteger o material genético.
Apesar de não ser uma criatura de aspecto muito atractivo, o pequeno animal segmentado existe em diferentes formas – existem mais de 900 espécies – e pode ser encontrado por todo o mundo, desde os picos das montanhas ao fundo dos oceanos.
https://greensavers.sapo.pt/sabe-qual-e-o-animal-mais-indestrutivel-da-terra/
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