Dos seis helicópteros Kamov do Estado, apenas um estava a funcionar desde novembro. Mas a única aeronave que restava avariou na semana passada.
Dos seis helicópteros Kamov que o Estado tem, não pode usar nenhum. Em 2012, um dos aparelhos sofreu um acidente grave e é pouco provável que alguma vez seja reparado devido aos elevados custos associados. Mais tarde, outros dois helicópteros avariaram e assim permanecem, ainda em reparação.
Em novembro, dois dos que ainda restavam foram recolhidos para uma manutenção peça a peça. E agora, o único helicóptero Kamov que restava, avariou. Embora o operador o tenha arranjado, não obteve licença de voo pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) por ter sido “detetada uma não-conformidade”, disse o regulador ao Público.
A Everjets, empresa que opera os Kamov, pediu à ANAC a extensão ao limite da vida de uma peça importante no funcionamento do helicóptero por mais um ano, mas pelo que escreve o jornal o regulador não aceitou por se tratar de um segundo pedido de extensão – o limite da peça era janeiro de 2017 e passou para janeiro de 2018.
Segundo o jornal, a Everjets já contestou esta decisão, mas o regulador não cede. A ANAC diz agora estar a aguardar “a resolução do problema pelo operador”. Atualmente, nem a Autoridade Nacional de Proteção Civil nem o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) podem contar com qualquer um dos helicópteros Kamov do Estado.
O aparelho em questão estava ao serviço do INEM a partir da base de Santa Comba Dão, que se vê assim sem este recurso. Com esta perda, vê-se agora reduzido a três helicópteros disponíveis para todo o país, tendo de adjudicar diretamente um para substituir este Kamov.
No entanto, em declarações ao Público, Ricardo Dias, o presidente da Everjets, garante que a aeronave “está em plenas condições de voo”. Ainda assim, esclarece que um dos helicópteros “está pronto e o outro ficará a qualquer momento”.
O jornal questionou tanto a ANPC como o Ministério da Administração Interna sobre este assunto, mas não obteve respostas em tempo útil. O ministério remete as explicações para a próxima quarta, quando o ministro Eduardo Cabrita for ouvido no Parlamento.
https://zap.aeiou.pt/os-6-helicopteros-kamov-do-estado-estao-impedidos-de-voar-189760
Dos seis helicópteros Kamov que o Estado tem, não pode usar nenhum. Em 2012, um dos aparelhos sofreu um acidente grave e é pouco provável que alguma vez seja reparado devido aos elevados custos associados. Mais tarde, outros dois helicópteros avariaram e assim permanecem, ainda em reparação.
Em novembro, dois dos que ainda restavam foram recolhidos para uma manutenção peça a peça. E agora, o único helicóptero Kamov que restava, avariou. Embora o operador o tenha arranjado, não obteve licença de voo pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) por ter sido “detetada uma não-conformidade”, disse o regulador ao Público.
A Everjets, empresa que opera os Kamov, pediu à ANAC a extensão ao limite da vida de uma peça importante no funcionamento do helicóptero por mais um ano, mas pelo que escreve o jornal o regulador não aceitou por se tratar de um segundo pedido de extensão – o limite da peça era janeiro de 2017 e passou para janeiro de 2018.
Segundo o jornal, a Everjets já contestou esta decisão, mas o regulador não cede. A ANAC diz agora estar a aguardar “a resolução do problema pelo operador”. Atualmente, nem a Autoridade Nacional de Proteção Civil nem o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) podem contar com qualquer um dos helicópteros Kamov do Estado.
O aparelho em questão estava ao serviço do INEM a partir da base de Santa Comba Dão, que se vê assim sem este recurso. Com esta perda, vê-se agora reduzido a três helicópteros disponíveis para todo o país, tendo de adjudicar diretamente um para substituir este Kamov.
No entanto, em declarações ao Público, Ricardo Dias, o presidente da Everjets, garante que a aeronave “está em plenas condições de voo”. Ainda assim, esclarece que um dos helicópteros “está pronto e o outro ficará a qualquer momento”.
O jornal questionou tanto a ANPC como o Ministério da Administração Interna sobre este assunto, mas não obteve respostas em tempo útil. O ministério remete as explicações para a próxima quarta, quando o ministro Eduardo Cabrita for ouvido no Parlamento.
https://zap.aeiou.pt/os-6-helicopteros-kamov-do-estado-estao-impedidos-de-voar-189760
Comentários
Enviar um comentário