Unidades privadas de saúde enviaram carta ao Governo a ameaçar deixar de prestar cuidados aos beneficiários da ADSE.
As novas tabelas da ADSE – que entram em vigor a 1 de março – reduzem significativamente os valores pagos aos prestadores que têm convenção com o sistema, perdas essas consideradas “incompatíveis” para os privados e que põem em causa o acesso dos beneficiários aos cuidados de saúde.
Quem o diz é a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) que, em carta enviada ao ministro das Finanças e da Saúde, ameaça deixar de prestar cuidados a beneficiários da ADSE.
A carta, à semelhança de uma outra enviada a João Proença, presidente do CGS (que junta representantes dos beneficiários, dos sindicatos, das associações de reformados e do Governo), alerta para os prejuízos causados pelas novas tabelas.
Segundo o Público, que teve acesso à carta, a nova tabela fixa preços abaixo do custo, contempla normas ilegais e põe em causa a atempada rprestação de cuidados aos beneficiários. “As novas tabelas podem colocar em causa a qualidade e acesso dos serviços prestados aos beneficiários e traduzem-se em perdas incomportáveis para os prestadores privados”, nota a APHP. “Essa é uma linha que não podemos ultrapassar”.
A APHP garante ainda que tem tido uma posição “construtiva” e que têm sido conseguidos avanços, em particular nos preços fechados nas cirurgias, mas apresentar um “documento unilateral”, que altera “de forma substancial a relação com os prestadores privados, é uma metodologia que claramente não pretende assumir os prestadores como parceiros”, lamenta.
As novas tabelas implicam uma poupança anual de 29,7 milhões de euros para a ADSE e de 12,7 milhões para os beneficiários, mas pressupõem que os privados com convenção com o sistema encaixarão menos com os cuidados prestados aos beneficiários da ADSE.
https://zap.aeiou.pt/guerra-aberta-governo-hospitais-privados-devido-cortes-na-adse-187646
As novas tabelas da ADSE – que entram em vigor a 1 de março – reduzem significativamente os valores pagos aos prestadores que têm convenção com o sistema, perdas essas consideradas “incompatíveis” para os privados e que põem em causa o acesso dos beneficiários aos cuidados de saúde.
Quem o diz é a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) que, em carta enviada ao ministro das Finanças e da Saúde, ameaça deixar de prestar cuidados a beneficiários da ADSE.
A carta, à semelhança de uma outra enviada a João Proença, presidente do CGS (que junta representantes dos beneficiários, dos sindicatos, das associações de reformados e do Governo), alerta para os prejuízos causados pelas novas tabelas.
Segundo o Público, que teve acesso à carta, a nova tabela fixa preços abaixo do custo, contempla normas ilegais e põe em causa a atempada rprestação de cuidados aos beneficiários. “As novas tabelas podem colocar em causa a qualidade e acesso dos serviços prestados aos beneficiários e traduzem-se em perdas incomportáveis para os prestadores privados”, nota a APHP. “Essa é uma linha que não podemos ultrapassar”.
A APHP garante ainda que tem tido uma posição “construtiva” e que têm sido conseguidos avanços, em particular nos preços fechados nas cirurgias, mas apresentar um “documento unilateral”, que altera “de forma substancial a relação com os prestadores privados, é uma metodologia que claramente não pretende assumir os prestadores como parceiros”, lamenta.
As novas tabelas implicam uma poupança anual de 29,7 milhões de euros para a ADSE e de 12,7 milhões para os beneficiários, mas pressupõem que os privados com convenção com o sistema encaixarão menos com os cuidados prestados aos beneficiários da ADSE.
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