Avançar para o conteúdo principal

A vida na Terra pode ter vindo à boleia de poeira cósmica

Há uma nova e surpreendente teoria sobre o início da vida na Terra: pode ter começado com partículas biológicas trazidas pela poeira espacial

Uma investigação da Universidade de Edimburgo concluiu que correntes de poeira interplanetária a moverem-se a grande velocidade podem transportar minúsculos organismos capazes de sobreviver à viagem e instalarem-se num planeta diferente do seu de origem. Ou seja, a vida na Terra pode ter começado com organismos extraterrestres (assim como organismo terrestres podem chegar a outros planetas).

O estudo, liderado pelo investigador Arjun Berera, analisou as potentes correntes de poeira cósmica, que se deslocam pelo espaço a uma velocidade que podem chegar a mais de 70 mil quilómetros por segundo. A equipa da Universidade de Edimburgo concluiu que pequenas biopartículas que flutuam a grande altitude (150 quilómetros ou mais) na atmosfera podem ser libertadas da gravidade da Terra graças ao influxo dessas correntes. A partir daí, é possível chegarem a outros planetas do nosso sistema solar e... vice-versa, acreditam os cientistas.

Sabe-se que algumas bactérias e os minúsculos tardígrados (considerados o "animal mais resistente do mundo") conseguem sobreviver no espaço.

"A hipótese de colisões de poeira cósmica poderem empurrar organismos a distâncias enormes entre planetas levanta algumas perspetivas empolgantes sobre a origem da vida e das atmosferas dos planetas", defende Arjun Berera.

A teoria formulada anteriormente apontava para a possibilidade de a vida na Terra (ou os seus "igredientes") ter sido "importada" através do impacto de asteroides ou cometas.

http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2017-11-23-Primeiras-formas-de-vida-na-Terra-podem-ter-vindo-a-boleia-de-poeira-cosmica?

Comentários

Notícias mais vistas:

EUA criticam prisão domiciliária de Bolsonaro e ameaçam responsabilizar envolvidos

 Numa ação imediatamente condenada pelos Estados Unidos, um juiz do Supremo Tribunal do Brasil ordenou a prisão domiciliária de Jair Bolsonaro por violação das "medidas preventivas" impostas antes do seu julgamento por uma alegada tentativa de golpe de Estado. Os EUA afirmam que o juiz está a tentar "silenciar a oposição", uma vez que o ex-presidente é acusado de violar a proibição imposta por receios de que possa fugir antes de se sentar no banco dos réus. Numa nota divulgada nas redes sociais, o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos recorda que, apesar do juiz Alexandre de Morais "já ter sido sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia". Os Estados Unidos consideram que "impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público...

Aníbal Cavaco Silva

Diogo agostinho  Num país que está sem rumo, sem visão e sem estratégia, é bom recordar quem já teve essa capacidade aliada a outra, que não se consegue adquirir, a liderança. Com uma pandemia às costas, e um país político-mediático entretido a debater linhas vermelhas, o que vemos são medidas sem grande coerência e um rumo nada perceptível. No meio do caos, importa relembrar Aníbal Cavaco Silva. O político mais bem-sucedido eleitoralmente no Portugal democrático. Quatro vezes com mais de 50% dos votos, em tempos de poucas preocupações com a abstenção, deve querer dizer algo, apesar de hoje não ser muito popular elogiar Cavaco Silva. Penso que é, sem dúvida, um dos grandes nomes da nossa Democracia. Nem sempre concordei com tudo. É assim a vida, é quase impossível fazer tudo bem. Penso que tem responsabilidade na ascensão de António Guterres e José Sócrates ao cargo de Primeiro-Ministro, com enormes prejuízos económicos, financeiros e políticos para o país. Mas isso são outras ques...

Supercarregadores portugueses surpreendem mercado com 600 kW e mais tecnologia

 Uma jovem empresa portuguesa surpreendeu o mercado mundial de carregadores rápidos para veículos eléctricos. De uma assentada, oferece potência nunca vista, até 600 kW, e tecnologias inovadoras. O nome i-charging pode não dizer nada a muita gente, mas no mundo dos carregadores rápidos para veículos eléctricos, esta jovem empresa portuguesa é a nova referência do sector. Nasceu somente em 2019, mas isso não a impede de já ter lançado no mercado em Março uma gama completa de sistemas de recarga para veículos eléctricos em corrente alterna (AC), de baixa potência, e de ter apresentado agora uma família de carregadores em corrente contínua (DC) para carga rápida com as potências mais elevadas do mercado. Há cerca de 20 fabricantes na Europa de carregadores rápidos, pelo que a estratégia para nos impormos passou por oferecermos um produto disruptivo e que se diferenciasse dos restantes, não pelo preço, mas pelo conteúdo”, explicou ao Observador Pedro Moreira da Silva, CEO da i-charging...