Entre os vários planos para substituir o Volkswagen Up, o mais recente é também o mais ousado, ao prescindir totalmente dos motores térmicos.
Carros pequenos, lucros pequenos. Os custos de desenvolvimento e produção são semelhantes aos dos automóveis maiores — há que cumprir as mesmas normas de emissões, garantir os mesmos níveis de segurança e vir equipado com os mais recentes equipamentos de conectividade —, mas o mercado espera que o preço seja tão pequeno como as dimensões do carro em si. Um problema que a Volkswagen enfrenta, agora que necessita de equacionar um sucessor para o pequeno Volkswagen Up.
Apesar das vendas no segmento A, na Europa, estarem a caírem ligeiramente e estar previsto continuarem a decrescer nos próximos 2-3 anos, o volume total ainda é bastante expressivo. Além do mais, estes pequenos automóveis serão uma peça fundamental para os cálculos das emissões de CO2, que a partir de 2021 subirão em exigência.
Antes da chegada de Herbert Diess à liderança da marca Volkswagen, havia dois plano em cima da mesa para substituir o Up, e consequentemente, o SEAT Mii e o Skoda Citigo.
O Plano A apontava para a adição de duas novas carroçarias à PQ12 (NSF ou New Small Family), enquanto que o Plano B implicava uma mudança para os blocos e componentes da MQB (a base que serve modelos como o VW Polo, Golf ou Passat). Diess, rapidamente descartou os dois planos. O primeiro por significar “mais do mesmo”, o segundo por ser demasiado caro.
O Plano C
Herbert Diess propõe em alternativa um Plano C. E é sem dúvida o mais ousado de todos, já que transformará o Up numa proposta exclusivamente elétrica. Um Up 100% elétrico já existe atualmente — o e-Up —, mas tem um problema: é caro. O quão caro? Praticamente o dobro do preço dos restantes Up a gasolina.
É o principal obstáculo a ultrapassar, mas Diess acredita que é possível. Não faz muito tempo, a Smart anunciou que a partir de 2019, todos os seus modelos serão 100% elétricos abandonando os motores térmicos. Diess quer um Volkswagen Up que seja um rival viável para as propostas da Smart, assim como para o futuro Mini Electric (que mantém a carroçaria mais curta disponível).
Para manter os custos controlados, a próxima geração do Up continuará a basear-se na atual, mas a componente elétrica conhecerá uma enorme evolução. Tudo devido à nova geração de automóveis elétricos derivados da MEB — a plataforma dedicada para elétricos do grupo Volkswagen.
No que toca a potência, densidade energética e autonomia, o futuro Volkswagen Up deverá munir-se, assim, de fortes argumentos. Recordamos que o atual e-Up tem 82 cv, pesa mais de 1200 kg de peso e tem 160 km de autonomia (ciclo NEDC). É de esperar ganhos expressivos, sobretudo em autonomia.
Mais variantes
É expectável que, de alguma forma ou outra, tanto a SEAT como a Skoda continuem a ter a sua própria versão do Up, tal como acontece hoje em dia. No entanto, espera-se mais diversidade de carroçarias. Os rumores apontam para que se mantenham as carroçarias de três e cinco portas, mas as novidades contemplam variantes que já tinha sido antecipadas por concepts que teriam como destino o atual Up.
Está previsto um crossover, apesar de ser cedo para confirmar se será o substituto do CrossUp ou de um novo modelo como o Taigun (concept de 2012). Também está prevista uma carrinha comercial zero emissões com diversos propósitos, até o de servir de mini-bus. Algo também já previsto pelo Space Up (concept de 2007).
https://www.razaoautomovel.com/2017/11/volkswagen-up-sucessor-sera-apenas-eletrico
Carros pequenos, lucros pequenos. Os custos de desenvolvimento e produção são semelhantes aos dos automóveis maiores — há que cumprir as mesmas normas de emissões, garantir os mesmos níveis de segurança e vir equipado com os mais recentes equipamentos de conectividade —, mas o mercado espera que o preço seja tão pequeno como as dimensões do carro em si. Um problema que a Volkswagen enfrenta, agora que necessita de equacionar um sucessor para o pequeno Volkswagen Up.
Apesar das vendas no segmento A, na Europa, estarem a caírem ligeiramente e estar previsto continuarem a decrescer nos próximos 2-3 anos, o volume total ainda é bastante expressivo. Além do mais, estes pequenos automóveis serão uma peça fundamental para os cálculos das emissões de CO2, que a partir de 2021 subirão em exigência.
Antes da chegada de Herbert Diess à liderança da marca Volkswagen, havia dois plano em cima da mesa para substituir o Up, e consequentemente, o SEAT Mii e o Skoda Citigo.
O Plano A apontava para a adição de duas novas carroçarias à PQ12 (NSF ou New Small Family), enquanto que o Plano B implicava uma mudança para os blocos e componentes da MQB (a base que serve modelos como o VW Polo, Golf ou Passat). Diess, rapidamente descartou os dois planos. O primeiro por significar “mais do mesmo”, o segundo por ser demasiado caro.
O Plano C
Herbert Diess propõe em alternativa um Plano C. E é sem dúvida o mais ousado de todos, já que transformará o Up numa proposta exclusivamente elétrica. Um Up 100% elétrico já existe atualmente — o e-Up —, mas tem um problema: é caro. O quão caro? Praticamente o dobro do preço dos restantes Up a gasolina.
É o principal obstáculo a ultrapassar, mas Diess acredita que é possível. Não faz muito tempo, a Smart anunciou que a partir de 2019, todos os seus modelos serão 100% elétricos abandonando os motores térmicos. Diess quer um Volkswagen Up que seja um rival viável para as propostas da Smart, assim como para o futuro Mini Electric (que mantém a carroçaria mais curta disponível).
Para manter os custos controlados, a próxima geração do Up continuará a basear-se na atual, mas a componente elétrica conhecerá uma enorme evolução. Tudo devido à nova geração de automóveis elétricos derivados da MEB — a plataforma dedicada para elétricos do grupo Volkswagen.
No que toca a potência, densidade energética e autonomia, o futuro Volkswagen Up deverá munir-se, assim, de fortes argumentos. Recordamos que o atual e-Up tem 82 cv, pesa mais de 1200 kg de peso e tem 160 km de autonomia (ciclo NEDC). É de esperar ganhos expressivos, sobretudo em autonomia.
Mais variantes
É expectável que, de alguma forma ou outra, tanto a SEAT como a Skoda continuem a ter a sua própria versão do Up, tal como acontece hoje em dia. No entanto, espera-se mais diversidade de carroçarias. Os rumores apontam para que se mantenham as carroçarias de três e cinco portas, mas as novidades contemplam variantes que já tinha sido antecipadas por concepts que teriam como destino o atual Up.
Está previsto um crossover, apesar de ser cedo para confirmar se será o substituto do CrossUp ou de um novo modelo como o Taigun (concept de 2012). Também está prevista uma carrinha comercial zero emissões com diversos propósitos, até o de servir de mini-bus. Algo também já previsto pelo Space Up (concept de 2007).
https://www.razaoautomovel.com/2017/11/volkswagen-up-sucessor-sera-apenas-eletrico
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