A Smart anunciou o abandono dos motores de combustão interna a partir de 2019. No seu lugar apenas haverá motores elétricos.
A Daimler aproveitou o Salão de Frankfurt para anunciar medidas mais concretas sobre a estratégia CASE, que evolverá as duas marcas do grupo: Mercedes-Benz e Smart.
CASE é o acrónimo de Connected, Autonomous, Shared e Electric – conectado, autónomo, partilhado e elétrico -, e são os quatro pilares de desenvolvimento que vão guiar estas duas marcas nos próximos anos. E foi precisamente em Frankfurt que pudemos ver o primeiro concept que integrou todas estas características – o smart vision EQ fortwo.
No seguimento desta estratégia, a Smart anunciou que os seus modelos com motores térmicos serão descontinuados. Por outras palavras: a partir de 2019 só haverá automóveis Smart com motores elétricos.
Esta medida será aplicada inicialmente na Europa e Estados Unidos da América, mas será progressivamente aplicada em todos os mercados onde a marca opera.
Voltar às origens
Esta medida não deixa de ser um regresso às origens da marca. O Smart nasceu na década de 90 de uma parceria entre a Daimler e a Swatch – sim, essa mesmo, a dos relógios. A ideia original proveio de Nicolas Hayek, CEO da Swatch naquela época, e idealizava sobre um novo automóvel citadino que recorresse às mesmas estratégias de produção e personalização que tão bem serviram a Swatch. A ideia ganharia rapidamente o nome de “Swatchmobile”.
Segundo a visão original de Hayek, o pequeno carro de apenas dois lugares seria elétrico – com motores montados nas rodas -, sem dúvida a melhor solução para as deslocações urbanas. Mas tal não aconteceria. Só 10 anos após o lançamento do primeiro Smart, já em 2007, é que o popular citadino ganhou uma motorização elétrica.
O anúncio agora efetuado é como um regresso ao ponto de partida. Finalmente a Smart vai corresponder àquele que foi o seu desígnio inicial.
Nova «velha» Smart
É uma medida significativa, que praticamente reinventa a marca, obrigando a uma nova abordagem e até mentalidade por todos os que lidam com ela, onde se inclui a rede de distribuição em Portugal. Esta já prepara o terreno para uma Smart convertida à mobilidade 100% elétrica.
https://www.razaoautomovel.com/2017/09/smart-serao-eletricos-2019
A Daimler aproveitou o Salão de Frankfurt para anunciar medidas mais concretas sobre a estratégia CASE, que evolverá as duas marcas do grupo: Mercedes-Benz e Smart.
CASE é o acrónimo de Connected, Autonomous, Shared e Electric – conectado, autónomo, partilhado e elétrico -, e são os quatro pilares de desenvolvimento que vão guiar estas duas marcas nos próximos anos. E foi precisamente em Frankfurt que pudemos ver o primeiro concept que integrou todas estas características – o smart vision EQ fortwo.
No seguimento desta estratégia, a Smart anunciou que os seus modelos com motores térmicos serão descontinuados. Por outras palavras: a partir de 2019 só haverá automóveis Smart com motores elétricos.
Esta medida será aplicada inicialmente na Europa e Estados Unidos da América, mas será progressivamente aplicada em todos os mercados onde a marca opera.
Voltar às origens
Esta medida não deixa de ser um regresso às origens da marca. O Smart nasceu na década de 90 de uma parceria entre a Daimler e a Swatch – sim, essa mesmo, a dos relógios. A ideia original proveio de Nicolas Hayek, CEO da Swatch naquela época, e idealizava sobre um novo automóvel citadino que recorresse às mesmas estratégias de produção e personalização que tão bem serviram a Swatch. A ideia ganharia rapidamente o nome de “Swatchmobile”.
Segundo a visão original de Hayek, o pequeno carro de apenas dois lugares seria elétrico – com motores montados nas rodas -, sem dúvida a melhor solução para as deslocações urbanas. Mas tal não aconteceria. Só 10 anos após o lançamento do primeiro Smart, já em 2007, é que o popular citadino ganhou uma motorização elétrica.
O anúncio agora efetuado é como um regresso ao ponto de partida. Finalmente a Smart vai corresponder àquele que foi o seu desígnio inicial.
Nova «velha» Smart
É uma medida significativa, que praticamente reinventa a marca, obrigando a uma nova abordagem e até mentalidade por todos os que lidam com ela, onde se inclui a rede de distribuição em Portugal. Esta já prepara o terreno para uma Smart convertida à mobilidade 100% elétrica.
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