Um grupo de cientistas norte-americanos descobriu uma mutação genética numa comunidade Amish dos Estados Unidos, que explica a razão pela qual os seus portadores vivem mais e melhor.
Especialistas da Universidade de Northwestern, Illinois, publicaram um estudo, esta quarta-feira, onde afirmam que uma mutação genética detetada numa família Amish do Estado norte-americano do Indiana "aumenta a longevidade" dos seus membros, uma vez que os protege de "múltiplos aspetos do envelhecimento biológico".
Das 177 pessoas entre os 18 e os 85 anos que compõe a amostra estudada, 43 revelaram-se portadoras de uma mutação no gene Serpine1, que provoca uma forte redução da produção da proteína PAI-1, relacionada com o envelhecimento celular.
Segundo o estudo, publicado na revista científica "Science Advances", os membros da comunidade que têm a variação genética vivem 10% mais e têm telómeros - estruturas dos cromossomas que são um indicador biológico da idade - 10% mais longos do que membros da família que não têm a mutação.
Além disso, o estudo - denominado "Uma mutação nula no Serpine1 protege contra o envelhecimento biológico em humanos" - revela que esses 43 membros Amish também estavam em melhor estado de saúde: sofriam menos de diabetes e de doenças cardiovasculares.
Ainda de acordo com o estudo, cujo resumo pode ser consultado no site da Universidade, cientistas norte-americanos e japoneses estão a testar um medicamento experimental que tenta recriar o efeito da mutação em causa, com o objetivo de, a longo prazo, protegerem mais seres humanos de doenças ligadas ao envelhecimento, estimulando assim a longevidade.
A comunidade Amish é um grupo religioso cristão dos EUA e Canadá, conhecido pelos costumes conservadores e pelo estilo de vida saudável: os seus membros não bebem, não fumam e consomem alimentos maioritariamente cultivados e criados pelos próprios, ao mesmo tempo que evitam o consumo de substâncias cancerígenas.
https://www.jn.pt/mundo/interior/cientistas-descobriram-familia-com-mutacao-genetica-que-prolonga-a-vida-8922178.html
Especialistas da Universidade de Northwestern, Illinois, publicaram um estudo, esta quarta-feira, onde afirmam que uma mutação genética detetada numa família Amish do Estado norte-americano do Indiana "aumenta a longevidade" dos seus membros, uma vez que os protege de "múltiplos aspetos do envelhecimento biológico".
Das 177 pessoas entre os 18 e os 85 anos que compõe a amostra estudada, 43 revelaram-se portadoras de uma mutação no gene Serpine1, que provoca uma forte redução da produção da proteína PAI-1, relacionada com o envelhecimento celular.
Segundo o estudo, publicado na revista científica "Science Advances", os membros da comunidade que têm a variação genética vivem 10% mais e têm telómeros - estruturas dos cromossomas que são um indicador biológico da idade - 10% mais longos do que membros da família que não têm a mutação.
Além disso, o estudo - denominado "Uma mutação nula no Serpine1 protege contra o envelhecimento biológico em humanos" - revela que esses 43 membros Amish também estavam em melhor estado de saúde: sofriam menos de diabetes e de doenças cardiovasculares.
Ainda de acordo com o estudo, cujo resumo pode ser consultado no site da Universidade, cientistas norte-americanos e japoneses estão a testar um medicamento experimental que tenta recriar o efeito da mutação em causa, com o objetivo de, a longo prazo, protegerem mais seres humanos de doenças ligadas ao envelhecimento, estimulando assim a longevidade.
A comunidade Amish é um grupo religioso cristão dos EUA e Canadá, conhecido pelos costumes conservadores e pelo estilo de vida saudável: os seus membros não bebem, não fumam e consomem alimentos maioritariamente cultivados e criados pelos próprios, ao mesmo tempo que evitam o consumo de substâncias cancerígenas.
https://www.jn.pt/mundo/interior/cientistas-descobriram-familia-com-mutacao-genetica-que-prolonga-a-vida-8922178.html
Comentários
Enviar um comentário