Avançar para o conteúdo principal

Major infiltrado que tramou “máfia militar” obrigado a abandonar Força Aérea

O militar infiltrado que foi essencial para a recolha de provas contra a chamada “máfia militar”, envolvida num esquema de sobre-facturação nas messes da Força Aérea, teve de abandonar as Forças Armadas e encontra-se sob proteção especial.

O Jornal de Notícias apurou que este major, que colaborou com as autoridades para “apanhar” os militares envolvidos num esquema de sobre-facturação de alimentos, nas meses das Bases Aéreas espalhadas pelo país, está “resguardado num organismo do Estado sob medidas de protecção especiais e policiais“.

O diário avança, na sua edição impressa desta quarta-feira, que o major teve de abandonar a Força Aérea por razões de segurança.

Este militar foi aliciado pelos suspeitos e denunciou a situação às autoridades. Acabou por ser usado pela Polícia Judiciária como infiltrado no meio do esquema, recolhendo provas cabais contra os implicados no caso, nomeadamente gravando conversas e registando fotografias comprometedoras.

A chamada Operação Zeus inclui 86 arguidos, dos quais 40 militares, entre os quais um general e outros oficiais. Também há várias empresas suspeitas de corrupção, no âmbito do caso, que continuam a fornecer as messes das Forças Armadas.

O Público apurou, entretanto, que o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) assinou, por ajuste directo, um contrato de fornecimento de produtos alimentares com a “Pac e Bom”, uma das empresas implicadas no esquema de sobre-facturação.

Este ajuste directo terá sido feito dois meses depois de a empresa ter sido constituída arguida no âmbito da “Operação Zeus”, refere o jornal.

O EMGFA explica ao jornal que esta adjudicação “decorreu de um concurso público que, por razões de tramitação procedimental, não se concluiu”. A entidade acrescenta que a “Pac e Bom” apresentou o preço mais baixo, beneficiando, assim, do ajuste directo para o fornecimento de produtos hortícolas para o pólo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas.

https://zap.aeiou.pt/major-infiltrado-tramou-mafia-militar-obrigado-abandonar-forca-aerea-180419

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Digi dá mais um passo decisivo para resolver a principal queixa dos utilizadores

Fonte:  MHD .  A Digi chegou a Portugal com preços nunca antes vistas, mas enfrentou várias críticas à cobertura. No entanto, em apenas seis meses já mostra melhorias significativas. Desde que aterrou oficialmente em Portugal, em novembro de 2024, a Digi tem dado muito que falar. A operadora romena chegou com um objetivo claro: agitar o mercado das telecomunicações com preços imbatíveis, nunca antes vistos. E este objetivo foi conseguido tanto nos pacotes de casa (Internet Fixa e Televisão) como no Móvel. A verdade é que a Digi continua a lidar com várias críticas, sendo que o apagão espoletou a ira de muitos clientes que se viram horas e horas sem serviço. No entanto, a principal prende-se com as falhas de cobertura, quer na rede móvel, quer na fibra. No entanto, em apenas seis meses, a operadora já deu sinais claros de evolução. Nos últimos tempos, a Digi arregaçou as mangas e está a fazer o trabalho de casa: instalar mais antenas 4G e 5G e acelerar a expansão da sua rede de...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...