No IP3 já várias árvores queimadas caíram em locais onde todos os dias passam carros. Bombeiros admitem que, a qualquer altura, outra tragédia pode acontecer.
O Observador avança que percorrer o IP3 é como “jogar a roleta russa“. Pelo menos é isso que pensa Manuela Furtado, uma das muitas pessoas que todos os dias tem de percorrer aquela estrada. “Está tudo ardido de ambos os lados e, em algumas zonas, as árvores são enormes e estão penduradas em penhascos“.
Manuela reforça que a queda de uma árvore não se trata de uma mera previsão. Desde que o fogo consumiu tudo na região, em outubro, já várias árvores queimadas caíram sobre o alcatrão. Depois disso, foram cortadas, mas só “na zona que estorva” e o que resta dos troncos continua à espera de ser recolhido.
A Infraestruturas de Portugal, no entanto, garante que não há risco para a população, mas Manuela Furtado insiste: “É outra tragédia à espera de acontecer. E pior será quando vier chuva e os ventos fortes. Aquilo vai cair, não é preciso ser-se técnico para perceber que aquilo vai cair”.
O comandante dos Bombeiros de Penacova confirmou que a corporação já foi chamada a intervir para limpar alguns troços da região. “Há muitas árvores ao longo da estrada” e os bombeiros têm sido chamados “quando cai uma árvore, quando há uma árvore para cortar ou quando é preciso desimpedir a via”, explica António Simões. E admite: “Pode acontecer um acidente, é verdade”.
Desde os incêndios de 15 de outubro, o pior dia do ano, nessa matéria, Pedro Coimbra, presidente da Assembleia Municipal de Penacova, tem percorrido semanalmente toda aquela região e, um mês depois de o fogo ter passado por ali, confirma que “ainda há muita intervenção por fazer” e que “há, naturalmente, riscos associados a esse problema” das árvores debilitadas à beira das principais estradas.
A gestão destas estradas cabe à Infraestruturas de Portugal (IP), uma vez que não só o IP3 se encontra sob este risco. Questionada sobre eventuais riscos para a população associados a árvores em risco de queda, Fernanda Silva, do gabinete de imprensa, diz não ter chegado ao organismo qualquer informação nesse sentido.
Fernanda Silva refere que a IP “tem equipas no terreno que fiscalizam e monitorizam” as áreas sob sua jurisdição e que, “ao ter conhecimento de árvores caídas”, atuam e cortam-nas, sem esclarecer que tipo de trabalho preventivo está a ser feito ou se há, sequer, algum trabalho a ser desenvolvido nesse sentido.
https://zap.aeiou.pt/arvores-queimadas-sao-outra-tragedia-espera-acontecer-180254
O Observador avança que percorrer o IP3 é como “jogar a roleta russa“. Pelo menos é isso que pensa Manuela Furtado, uma das muitas pessoas que todos os dias tem de percorrer aquela estrada. “Está tudo ardido de ambos os lados e, em algumas zonas, as árvores são enormes e estão penduradas em penhascos“.
Manuela reforça que a queda de uma árvore não se trata de uma mera previsão. Desde que o fogo consumiu tudo na região, em outubro, já várias árvores queimadas caíram sobre o alcatrão. Depois disso, foram cortadas, mas só “na zona que estorva” e o que resta dos troncos continua à espera de ser recolhido.
A Infraestruturas de Portugal, no entanto, garante que não há risco para a população, mas Manuela Furtado insiste: “É outra tragédia à espera de acontecer. E pior será quando vier chuva e os ventos fortes. Aquilo vai cair, não é preciso ser-se técnico para perceber que aquilo vai cair”.
O comandante dos Bombeiros de Penacova confirmou que a corporação já foi chamada a intervir para limpar alguns troços da região. “Há muitas árvores ao longo da estrada” e os bombeiros têm sido chamados “quando cai uma árvore, quando há uma árvore para cortar ou quando é preciso desimpedir a via”, explica António Simões. E admite: “Pode acontecer um acidente, é verdade”.
Desde os incêndios de 15 de outubro, o pior dia do ano, nessa matéria, Pedro Coimbra, presidente da Assembleia Municipal de Penacova, tem percorrido semanalmente toda aquela região e, um mês depois de o fogo ter passado por ali, confirma que “ainda há muita intervenção por fazer” e que “há, naturalmente, riscos associados a esse problema” das árvores debilitadas à beira das principais estradas.
A gestão destas estradas cabe à Infraestruturas de Portugal (IP), uma vez que não só o IP3 se encontra sob este risco. Questionada sobre eventuais riscos para a população associados a árvores em risco de queda, Fernanda Silva, do gabinete de imprensa, diz não ter chegado ao organismo qualquer informação nesse sentido.
Fernanda Silva refere que a IP “tem equipas no terreno que fiscalizam e monitorizam” as áreas sob sua jurisdição e que, “ao ter conhecimento de árvores caídas”, atuam e cortam-nas, sem esclarecer que tipo de trabalho preventivo está a ser feito ou se há, sequer, algum trabalho a ser desenvolvido nesse sentido.
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