Avançar para o conteúdo principal

Ouvir música ajuda mesmo à concentração?

Investigadores têm analisado o efeito de ouvir música enquanto se trabalha. As conclusões de um estudo recente mostram que ouvir música só ajuda quando se tem em mãos uma tarefa mais criativa.

Na década de 1990, os media chamaram a atenção para um estudo que mostrava que ouvir música de Mozart (e depois vários outros estudos subsequentes sobre Blur, Schubert ou até do audiolivro de Stephen King) permitia aumentar a performance de rotação espacial, que é descrita como rodar uma forma 3D mentalmente para verificar se equivale a outra forma ou não. Mais tarde, estes estudos passaram a não estar relacionados com a música de um artista ou outro e descreveram as condições ótimas para se conseguir trabalhos mais criativos, noticia o The Conversation.

Para tarefas que exijam mais concentração, os investigadores da Academia de Ciências da China descrevem o efeito do som irrelevante. Nestes estudos, os utilizadores são convidados a memorizar sequências de letras e números, enquanto ouvem música. Mesmo que sejam faixas do seu agrado, a memorização tende a ser pior quando há música do que quando só há silêncio. O efeito do som irrelevante mostra que é difícil processar duas fontes de informação que chegam em simultâneo, seja a música e as sequências de letras ou números, seja a música e um trabalho que exija mais concentração.

http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2017-11-13-Ouvir-musica-ajuda-mesmo-a-concentracao-

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

Motor de desenvolvimento ou de danos irreparáveis? Parque solar planeado para Portugal abre polémica

    Vista da central solar de Serpa, no sul de Portugal, quarta-feira, 28 de março de 2007.  -    Direitos de autor    ANTONIO CARRAPATO/AP2007 Direitos de autor ANTONIO CARRAPATO/AP2007 A empresa por detrás do projeto promete "conciliar a produção de energia renovável com a valorização ambiental do território". Ainda assim, as associações ambientalistas e os municípios têm-se insurgido contra a implantação do Parque Solar Fotovoltaico Sophia. Quais os motivos? Um novo projeto solar, que será sediado no distrito português de Castelo Branco, está a ser amplamente contestado tanto pelas associações ambientalistas como pelos próprios municípios. Chama-se Parque Solar Fotovoltaico Sophia e, segundo anunciado no  site da empresa por detrás da iniciativa , a Lightsource bp, o seu objetivo passa por " conciliar a produção de energia renovável com a valorização ambiental do território  e benefícios duradouros para as comunidades locais". Tratar-...

Candidatura a empréstimos europeus inclui fragatas, investimento no Alfeite, blindados, satélites e drones

  O ministro da Defesa Nacional anunciou hoje que a candidatura portuguesa aos empréstimos europeus SAFE inclui a aquisição de fragatas, recuperação do Arsenal do Alfeite e a produção de blindados, munições, satélites e drones em Portugal. "Vamos investir em fragatas, em artilharia de campanha, em satélites, em veículos médios de combate, em viaturas estáticas, em munições, em sistemas antiaéreos e em drones, sendo que, no caso dos drones, o projeto do SAFE é liderado por Portugal", adiantou Nuno Melo, numa conferência de imprensa que decorreu no Instituto de Defesa Nacional (IDN), em Lisboa. No passado dia 28, o Conselho de Ministros aprovou a candidatura formal de Portugal ao programa europeu de empréstimos para a Defesa SAFE, no valor de 5,8 mil milhões de euros. Após a candidatura inicial, "abre-se agora um processo que é de contratação até ao final de fevereiro, quando então a Comissão Europeia confirmará em concreto tudo o que vai suceder", explicou Nuno Melo....