O projeto “Semear Portugal por Via Aérea” arrancou, esta quarta-feira, em vários concelhos do distrito de Viseu, que foram afetados pelos incêndios deste verão.
Entre quarta e quinta-feira, um avião Dromader M-18, geralmente utilizado para combater incêndios florestais, vai estar ao serviço de vários concelhos do distrito de Viseu para lançar aquilo a que podemos chamar verdadeiras “bombas de sementes”, conta a TSF.
Esta operação, batizada de “Semear Portugal por Via Aérea”, é um projeto conjunto do movimento Replantar Portugal, da Take C’Air Crew Volunteers, da Quercus e da Avitrata e tem como objetivo evitar a erosão dos solos das zonas afetadas pelos incêndios do verão.
Segundo a TSF, a aeronave vai descarregar milhares de sementes de gramíneas e leguminosas, oferecidas por duas empresas, numa área de cerca de 50 hectares nos concelhos de Gouveia, Mangualde, Nelas, Oliveira do Hospital, Seia e Tondela.
Os locais foram escolhidos pelos municípios envolvidos no projeto e visam sobretudo as encostas, que são sítios íngremes, de menor acesso e onde existe um maior risco de derrocadas.
“Estamos a promover a flora e, associado a isso, estamos a ajudar a fauna. Não nos podemos esquecer que perdemos esta falta de coberto vegetal que poderá pôr em causa também a fauna associada, nomeadamente, as abelhas”, explica Sílvia Alves Ferreira, do movimento cívico Replantar Portugal.
Presente no aeródromo de Viseu, onde o Dromader levantou voo para dar uma nova vida a estas florestas, o secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas, sublinhou a importância de promover a estabilização dos terrenos depois dos fogos.
“O ano passado houve incêndios e só se fez a estabilização de emergência a partir de março deste ano e, portanto, é a primeira vez que estamos a fazer tudo no tempo certo para que a estabilização de emergência possa ser feita no tempo em que é preciso”, explicou aos jornalistas o governante, citado pela RTP.
De acordo com a rádio, esta não é uma técnica nova em Portugal e já foi utilizada, com sucesso, em Braga e São Pedro do Sul. A iniciativa vai continuar no próximo ano nos mesmos concelhos e poderá ser alargada a outros territórios e com novas técnicas.
https://zap.aeiou.pt/estao-chover-sementes-nos-concelhos-afetados-pelos-incendios-182948
Entre quarta e quinta-feira, um avião Dromader M-18, geralmente utilizado para combater incêndios florestais, vai estar ao serviço de vários concelhos do distrito de Viseu para lançar aquilo a que podemos chamar verdadeiras “bombas de sementes”, conta a TSF.
Esta operação, batizada de “Semear Portugal por Via Aérea”, é um projeto conjunto do movimento Replantar Portugal, da Take C’Air Crew Volunteers, da Quercus e da Avitrata e tem como objetivo evitar a erosão dos solos das zonas afetadas pelos incêndios do verão.
Segundo a TSF, a aeronave vai descarregar milhares de sementes de gramíneas e leguminosas, oferecidas por duas empresas, numa área de cerca de 50 hectares nos concelhos de Gouveia, Mangualde, Nelas, Oliveira do Hospital, Seia e Tondela.
Os locais foram escolhidos pelos municípios envolvidos no projeto e visam sobretudo as encostas, que são sítios íngremes, de menor acesso e onde existe um maior risco de derrocadas.
“Estamos a promover a flora e, associado a isso, estamos a ajudar a fauna. Não nos podemos esquecer que perdemos esta falta de coberto vegetal que poderá pôr em causa também a fauna associada, nomeadamente, as abelhas”, explica Sílvia Alves Ferreira, do movimento cívico Replantar Portugal.
Presente no aeródromo de Viseu, onde o Dromader levantou voo para dar uma nova vida a estas florestas, o secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas, sublinhou a importância de promover a estabilização dos terrenos depois dos fogos.
“O ano passado houve incêndios e só se fez a estabilização de emergência a partir de março deste ano e, portanto, é a primeira vez que estamos a fazer tudo no tempo certo para que a estabilização de emergência possa ser feita no tempo em que é preciso”, explicou aos jornalistas o governante, citado pela RTP.
De acordo com a rádio, esta não é uma técnica nova em Portugal e já foi utilizada, com sucesso, em Braga e São Pedro do Sul. A iniciativa vai continuar no próximo ano nos mesmos concelhos e poderá ser alargada a outros territórios e com novas técnicas.
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