Menores com diabetes tipo 1 vão ter acesso de forma gratuita a bombas de insulina dentro de dois anos, segundo informação oficial do Ministério da Saúde.
O tratamento da diabetes tipo 1 pretende assegurar a cobertura até final de 2019 de toda a população em idade pediátrica, até aos 18 anos, de acordo com uma informação dada à Lusa por fonte oficial do Ministério.
O alargamento do acesso a bombas de insulina vai ser feito por três fases: até final deste ano todas as crianças até 10 anos terão cobertura assegurada e até fim de 2018 o mesmo acontece para todas as crianças até 14 anos.
Até final de 2019 será alargada a cobertura às bombas de insulina a toda a população pediátrica, até aos 18 anos.
Fonte oficial do Ministério explicou à Lusa que este faseamento deve-se sobretudo à necessidade de dotar esta população e as famílias de capacidade e formação para utilização das bombas de insulina.
O Ministério da Saúde adianta ainda que, a par deste alargamento, foi realizado um processo de compra centralizado de bombas de insulina que permitiu uma poupança de 600 mil euros, constituindo uma redução de 45% face ao preço base.
O fim da picada diária para 15 mil doentes
No mesmo dia em que Ministério da Saúde anuncia que todos os diabéticos, até aos 18 anos, vão ter acesso gratuito a bombas de insulina, o Governo promete comparticipar em 85% o dispositivo médico FreeStyle Libre, um medidor de glicose que promete libertar os diabéticos do tipo 1 das picadas diárias.
Segundo o Diário de Notícias, em comunicado, o Infarmed adiantou que “o acordo estabelecido com a empresa Abbott prevê o tratamento de cerca de 15 mil diabéticos tipo I durante o primeiro ano”.
De acordo com a Autoridade Nacional do Medicamento, “todas as crianças com mais de quatro anos serão beneficiadas com este dispositivo“. Uma medida de “extrema importância”, refere Paula Klose, presidente da Associação dos Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP): “É uma notícia fantástica. Este aparelho permite uma melhoria significativa no controlo da diabetes, o que leva a uma maior qualidade de vida”.
O dispositivo tinha um custo inicial de 170 euros e depois mensal de 120, por isso só estaria à disposição de algumas pessoas. Agora, com uma ajuda do Governo no valor de 85%, o dispositivo ficará com um valor inicial de 25,5€ e mensal de 18€.
Também a comunidade médica aguardava com expectativa que o Infarmed concluísse as negociações para o financiamento do aparelho. “Fazer o controlo do açúcar sem ser preciso picar o dedo é realmente uma evolução extraordinária. É caro para as pessoas, mas para o Serviço Nacional de Saúde compensa, uma vez que estas pessoas consumiam muitas tiras de glicemia. Não é nenhum preço exorbitante”, afirma Rui Duarte, presidente da Sociedade Portuguesa de Diabetologia.
Segundo o Infarmed, este sistema “garante um maior controlo das hipoglicémias (baixas de açúcar no sangue) e pode disponibilizar uma imagem da glicemia do doente correspondente ao período de 24 horas”. Há um sensor que é aplicado “na parte posterior do braço e armazena os dados de glicose continuamente durante até 14 dias”.
https://zap.aeiou.pt/dia-mundial-da-diabetes-menores-vao-ter-acesso-gratuito-bombas-insulina-180283
O tratamento da diabetes tipo 1 pretende assegurar a cobertura até final de 2019 de toda a população em idade pediátrica, até aos 18 anos, de acordo com uma informação dada à Lusa por fonte oficial do Ministério.
O alargamento do acesso a bombas de insulina vai ser feito por três fases: até final deste ano todas as crianças até 10 anos terão cobertura assegurada e até fim de 2018 o mesmo acontece para todas as crianças até 14 anos.
Até final de 2019 será alargada a cobertura às bombas de insulina a toda a população pediátrica, até aos 18 anos.
Fonte oficial do Ministério explicou à Lusa que este faseamento deve-se sobretudo à necessidade de dotar esta população e as famílias de capacidade e formação para utilização das bombas de insulina.
O Ministério da Saúde adianta ainda que, a par deste alargamento, foi realizado um processo de compra centralizado de bombas de insulina que permitiu uma poupança de 600 mil euros, constituindo uma redução de 45% face ao preço base.
O fim da picada diária para 15 mil doentes
No mesmo dia em que Ministério da Saúde anuncia que todos os diabéticos, até aos 18 anos, vão ter acesso gratuito a bombas de insulina, o Governo promete comparticipar em 85% o dispositivo médico FreeStyle Libre, um medidor de glicose que promete libertar os diabéticos do tipo 1 das picadas diárias.
Segundo o Diário de Notícias, em comunicado, o Infarmed adiantou que “o acordo estabelecido com a empresa Abbott prevê o tratamento de cerca de 15 mil diabéticos tipo I durante o primeiro ano”.
De acordo com a Autoridade Nacional do Medicamento, “todas as crianças com mais de quatro anos serão beneficiadas com este dispositivo“. Uma medida de “extrema importância”, refere Paula Klose, presidente da Associação dos Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP): “É uma notícia fantástica. Este aparelho permite uma melhoria significativa no controlo da diabetes, o que leva a uma maior qualidade de vida”.
O dispositivo tinha um custo inicial de 170 euros e depois mensal de 120, por isso só estaria à disposição de algumas pessoas. Agora, com uma ajuda do Governo no valor de 85%, o dispositivo ficará com um valor inicial de 25,5€ e mensal de 18€.
Também a comunidade médica aguardava com expectativa que o Infarmed concluísse as negociações para o financiamento do aparelho. “Fazer o controlo do açúcar sem ser preciso picar o dedo é realmente uma evolução extraordinária. É caro para as pessoas, mas para o Serviço Nacional de Saúde compensa, uma vez que estas pessoas consumiam muitas tiras de glicemia. Não é nenhum preço exorbitante”, afirma Rui Duarte, presidente da Sociedade Portuguesa de Diabetologia.
Segundo o Infarmed, este sistema “garante um maior controlo das hipoglicémias (baixas de açúcar no sangue) e pode disponibilizar uma imagem da glicemia do doente correspondente ao período de 24 horas”. Há um sensor que é aplicado “na parte posterior do braço e armazena os dados de glicose continuamente durante até 14 dias”.
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