Avançar para o conteúdo principal

É o fim do dinheiro: dentro de 5 anos só haverá bitcoins

Nem todos os especialistas acreditam que a criptomoeda é uma bolha e vai implodir, como alguns têm avançado. Pelo contrário, antecipam que a Bitcoin será será a moeda do futuro.

Dentro de 5 anos as moedas “reais” não terão qualquer uso e serão substituídas pelas criptomoedas: é este o prognóstico de conceituados investidores de capital de risco, citados pela agência RT.

Estes especialistas acreditam que as moedas “reais”, como o euro, no caso da Europa, que não se baseiam no valor de metais preciosos, não terão qualquer uso dentro de cinco anos.

A bitcoin e outras criptomoedas serão tão relevantes que não haverá razão para ter moedas “reais” na carteira”, disse o investidor em capital de risco Tim Draper à Forbes. “Se alguém tentar usar uma moeda, será alvo de chacota”, sustenta.

Atualmente, a bitcoin tem uma capitalização de cerca de 96 milhões de euros. Em comparação com o valor global da moeda “real”, que ronda os 1,7 mil milhões de euros, o valor da bitcoin é baixo, assinala a revista. No entanto, só em 2017, a bitcoin valorizou-se em mais de 600%.

“Se falam mal de mim é porque estou no bom caminho”

Em 2014, Draper comprou 30 mil bitcoins apreendidos, por pouco mais de 500 euros cada, num leilão realizado pelo Governo dos EUA. Naquele momento, a sua conversão valia menos de 18 milhões de euros. Agora, essas 30 mil criptomoedas aproximam-se dos 173 milhões de euros.

As moedas estão limitadas pelas fronteiras dos países, aponta como defeito o investidos. A esse respeito, a Forbes dá como exemplo a moeda da Nigéria, Naira, que desvaloriza cerca de 30% ao cruzar a fronteira.

“Esta é a melhor tecnologia que surgiu desde a Internet. É uma transformação sociológica, um movimento”, assegurou Draper, rejeitando a possibilidade do mercado das criptomoedas implodir. “Há sempre quem vá dizer que existe um problema, e isso geralmente significa que o potencial de crescimento é muito mais alto”.

https://zap.aeiou.pt/fim-do-dinheiro-bitcoin-vai-substituir-dinheiro-5-anos-180022

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...