Pelo terceiro ano consecutivo, a capital austríaca Viena foi coroada a cidade com melhor qualidade de vida do mundo, entre as 173 no Índice Global de Qualidade de Vida anual da revista The Economist. Esta é a nona vez nos últimos 11 relatórios do índice em que a cidade ocupa a liderança.
A classificação geral de cada cidade é determinada pela média das pontuações de 100 em cinco categorias diferentes: estabilidade, cultura e ambiente, educação, cuidados de saúde e infraestruturas. Nas cinco categorias gerais, há 30 pontos de dados e análises que ajudam a formar a pontuação em cada categoria.
A pontuação média deste ano da capital subiu para 76,1 em 100, graças às melhorias registadas em áreas como a educação e os cuidados de saúde. No entanto, a estabilidade foi a única categoria em que a pontuação desceu. Para além dos protestos na Europa, centrados na imigração e na agricultura, e da agitação civil e das guerras noutras partes do mundo, a actual crise do custo de vida continua a ser um problema.
A inflação foi apontada como a principal causa da crise da habitação em várias cidades do ranking, incluindo a Austrália e o Canadá, onde a disponibilidade de alojamento para arrendamento é baixa e o custo de aquisição de propriedades está a aumentar.
À semelhança do sucesso de Viena no índice do The Economist, a Europa Ocidental continua a ser a região com melhor qualidade de vida do mundo, ocupando o primeiro lugar em quatro das cinco categorias. Este ano, há 30 cidades da Europa Ocidental na classificação, com uma pontuação média total de 92 em 100. No entanto, a pontuação global da região recuou desde o ano passado devido à crescente instabilidade em países como a Alemanha e a Irlanda, que foram abalados por protestos perturbadores, segundo o inquérito.
A maior melhoria em todas as regiões foi registada na Europa de Leste, quarta classificada, com base nas classificações do ensino superior e dos cuidados de saúde. Entre os países que mais evoluíram na classificação contam-se a Hungria: Budapeste obteve uma pontuação de 92 e subiu sete lugares, passando a ocupar a 32.ª posição. Belgrado e Bucareste (ambas com uma pontuação de 74,5) subiram seis e cinco lugares, respectivamente, para se situarem conjuntamente na 94.ª posição.
No que se refere às cidades que registaram as piores descidas, oito cidades da Europa Ocidental desceram na tabela. Dublin registou a descida mais acentuada, caindo sete lugares para a 39.ª posição. As cidades alemãs registaram, em geral, as piores descidas, com Munique a cair seis lugares, para a 27.ª posição, em conjunto com Hamburgo, que desceu cinco lugares. Estugarda, Berlim e Dusseldorf desceram todas na tabela, tal como Bruxelas e Barcelona.
A maior queda foi registada por Telavive, que desceu 20 lugares, passando do 92.º para o 112.º lugar, devido a uma diminuição da estabilidade, devido ao impacto da guerra em Gaza, bem como a quedas nas categorias cultura e ambiente e infraestruturas.
Top 5 das melhores cidades para viver
1. Viena, Áustria
2. Copenhaga, Dinamarca
3. Zurique, Suíça
4. Melbourne, Austrália
5. Calgary, Canadá e Geneva, Suíça
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