Avançar para o conteúdo principal

Norte-americana condenada a 12 anos de prisão na Rússia - o crime: doar 46 euros à Ucrânia


 Ksenia Khavana foi detida e condenada por traição depois de ter ajudado a juntar dinheiro para o exército de Kiev

Um tribunal russo condenou esta quinta-feira Ksenia Khavana, de dupla nacionalidade norte-americana e russa, a uma pena de prisão de 12 anos.


Em causa, segundo a sentença, está uma condenação por traição, depois de a mulher ter ajudado a juntar dinheiro para dar ao exército ucraniano.


O grupo de direitos humanos First Department indica que as acusações se referem a uma doação de 46 euros destinada a um fundo de caridade norte-americano que ajuda a Ucrânia.


Khavana, que foi identificada pelas autoridades russas pelo nome de nascimento Karelina, foi detida na cidade de Ekaterinburg em fevereiro. Declarou-se inocente das acusações no julgamento que decorreu à porta fechada na semana passada, mas o tribunal não teve o mesmo entendimento.


A mulher obteve nacionalidade norte-americana depois de ter casado com um cidadão dos Estados Unidos, com quem foi viver para Los Angeles. Regressou depois à Rússia para ver a família, mas não voltou a sair.


Os serviços federais de segurança da Rússia indicaram que a mulher “recolheu, proactivamente, dinheiro em benefício de organizações ucranianas”, acrescentando que esse dinheiro foi depois utilizado para comprar mantimentos médicos, equipamento militar, armas e munições para as forças armadas ucranianas.


A Rússia tem encontrado diversas formas de penalizar cidadãos que ajudem de alguma forma a Ucrânia desde o início da invasão em fevereiro de 2022. As autoridades norte-americanas estão preocupadas que casos deste género, por envolverem cidadãos com passaporte dos Estados Unidos, possam aumentar.


Basta ver o que aconteceu com Evan Gershkovich, jornalista do Wall Street Journal detido sob acusações de espionagem que foi recentemente libertado na maior troca de prisioneiros desde a Guerra Fria.


Norte-americana condenada a 12 anos de prisão na Rússia - o crime: doar 46 euros à Ucrânia - CNN Portugal (iol.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...