Avançar para o conteúdo principal

Proveitos do alojamento turístico sobem 12% para 2800 milhões de euros até junho



 Os proveitos totais do setor do alojamento turístico nacional subiram 12,3% no primeiro semestre, para 2.778 milhões de euros, devido principalmente às dormidas de não residentes, que cresceram 5,8%, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).


Os proveitos totais do setor do alojamento turístico nacional subiram 12,3% no primeiro semestre, para 2.778 milhões de euros, devido principalmente às dormidas de não residentes, que cresceram 5,8%, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).


Segundo as estatísticas da atividade turística, até junho, as dormidas registaram um crescimento de 4,5%, atingindo 35,5 milhões, dando origem a aumentos homólogos de 12,3% nos proveitos totais, que totalizaram 2.778 milhões de euros, e de 12,1% nos de aposento, para 2.100 milhões.


O INE observou que este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 5,8%, enquanto as de residentes registaram um crescimento mais modesto de 1,4%.


No primeiro semestre, os municípios de Lisboa e do Porto, em conjunto, concentraram mais de metade do total de dormidas dos mercados brasileiro (60,8%), norte americano (59,7%) e italiano (57,3%).


Numa análise apenas ao mês de junho, o INE observou um abrandamento no crescimento dos proveitos da atividade turística, com o setor do alojamento turístico a registar 3 milhões de hóspedes (+6,7%) e 7,8 milhões de dormidas (+4,8%), gerando 698 milhões de euros de proveitos totais (+12,7%) e 541 milhões de euros de proveitos de aposento (+12,7%).


O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 85 euros (+9,4%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 132 euros (+8,0%).


O ADR atingiu os valores mais elevados na Grande Lisboa (170,9 euros), no Algarve (139,8 euros) e nos Açores (128,4 euros).


Em junho, o município de Lisboa concentrou 18% do total de dormidas (8,7% do total de dormidas de residentes e 21,7% de não residentes), registando um acréscimo de 4,6% (+7,4% nos residentes e +4,1% nos não residentes).


Entre os municípios com maior número de dormidas naquele mês, Portimão (3,9% do total de dormidas) destacou-se com o maior crescimento (+13,4%), para o qual contribuíram as evoluções positivas das dormidas de residentes (+8%) e, sobretudo, as de não residentes (+15,4%).


Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 3,3 milhões de hóspedes e 8,5 milhões de dormidas em junho, refletindo crescimentos de 6,7% e 4,8%, respetivamente, com as dormidas de residentes a registar um aumento de 3,5% e as de não residentes uma subida de 5,4%.


Proveitos do alojamento turístico sobem 12% para 2800 milhões de euros até junho (dinheirovivo.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Aníbal Cavaco Silva

Diogo agostinho  Num país que está sem rumo, sem visão e sem estratégia, é bom recordar quem já teve essa capacidade aliada a outra, que não se consegue adquirir, a liderança. Com uma pandemia às costas, e um país político-mediático entretido a debater linhas vermelhas, o que vemos são medidas sem grande coerência e um rumo nada perceptível. No meio do caos, importa relembrar Aníbal Cavaco Silva. O político mais bem-sucedido eleitoralmente no Portugal democrático. Quatro vezes com mais de 50% dos votos, em tempos de poucas preocupações com a abstenção, deve querer dizer algo, apesar de hoje não ser muito popular elogiar Cavaco Silva. Penso que é, sem dúvida, um dos grandes nomes da nossa Democracia. Nem sempre concordei com tudo. É assim a vida, é quase impossível fazer tudo bem. Penso que tem responsabilidade na ascensão de António Guterres e José Sócrates ao cargo de Primeiro-Ministro, com enormes prejuízos económicos, financeiros e políticos para o país. Mas isso são outras questões

Supercarregadores portugueses surpreendem mercado com 600 kW e mais tecnologia

 Uma jovem empresa portuguesa surpreendeu o mercado mundial de carregadores rápidos para veículos eléctricos. De uma assentada, oferece potência nunca vista, até 600 kW, e tecnologias inovadoras. O nome i-charging pode não dizer nada a muita gente, mas no mundo dos carregadores rápidos para veículos eléctricos, esta jovem empresa portuguesa é a nova referência do sector. Nasceu somente em 2019, mas isso não a impede de já ter lançado no mercado em Março uma gama completa de sistemas de recarga para veículos eléctricos em corrente alterna (AC), de baixa potência, e de ter apresentado agora uma família de carregadores em corrente contínua (DC) para carga rápida com as potências mais elevadas do mercado. Há cerca de 20 fabricantes na Europa de carregadores rápidos, pelo que a estratégia para nos impormos passou por oferecermos um produto disruptivo e que se diferenciasse dos restantes, não pelo preço, mas pelo conteúdo”, explicou ao Observador Pedro Moreira da Silva, CEO da i-charging. A

Rendas antigas: Governo vai atribuir compensação a senhorios

 As associações que representam os senhorios mostraram-se surpreendidas com o "volte-face" do Governo. A Associação Lisbonense de Proprietários vai entregar uma petição no Parlamento, que já conta com quase 5.000 assinaturas, para acabar com o congelamento das rendas antigas. O Governo não vai, afinal, descongelar as rendas dos contratos de arrendamento anteriores a 1990, ao contrário do que está escrito na proposta do Orçamento do Estado. Após a polémica, o Ministério das Infraestruturas e da Habitação garantiu a criação de um mecanismo de compensação para os senhorios, mas não explicou como irá funcionar. Desde 2012 que está em vigor o novo regime de arrendamento urbano, que regula o mercado habitacional. Há mais de uma década que está suspensa a transição dos contratos anteriores a 1990 para o novo regime desde que os inquilinos cumpram um dos três critérios: terem 65 ou mais anos; incapacidade igual ou superior a 60%; ou um rendimento anual bruto corrigido inferior a cinc