Avançar para o conteúdo principal

Tubos de vácuo solar produzem eletricidade e calor ao mesmo tempo


Imagem: Naked Energy


 Segundo o fabricante, os tubos coletores de vácuo são quatro vezes mais eficiente do que os painéis solares fotovoltaicos tradicionais.


Por: Mayra Rosa


A empresa britânica Naked Energy desenvolveu um tubo coletor capaz de gerar energia e calor ao mesmo tempo. Os tubos de vácuo solar VirtuPVT combinam a tecnologia solar fotovoltaica e a solar térmica em um sistema que pode ser instalado em telhados planos, inclinados e até mesmo em fachadas de edifícios. 


Como funciona o tubo coletor

Os tubos coletores possuem duas camadas de vidro com um vácuo entre elas, funcionando basicamente como uma garrafa térmica. A vantagem do sistema é que ele minimiza as perdas térmicas para a atmosfera, resultando em uma maior eficiência, mesmo em climas frios. 


As placas absorventes nos tubos são inclinadas em um ângulo ideal para que possam ser usadas em telhados planos ou inclinados, e também em fachadas verticais. Segundo a empresa, o produto chega a ser até quatro vezes mais eficiente do que os painéis solares fotovoltaicos tradicionais.


Os tubos coletores também podem ser usados verticalmente em fachadas de edifícios. | Foto: Naked Enegy


O VirtuPVT possui um sistema modular e utiliza um espaço muito menor do que se houvessem sistemas térmicos e fotovoltaicos sendo usados separadamente. Desta forma, é possível maximizar o potencial do espaço do telhado, gerando mais energia por metro quadrado do que qualquer outra tecnologia solar. 


A Naked Energy diz que o produto é ideal para edifícios com alta demanda de água quente e calor, como hotéis, hospitais, edifícios de apartamentos, centros de lazer e fábricas. 


O fabricante também explica que, por possuírem baixa estatura, os coletores resistem melhor ao vento quando comparados às instalações de placas convencionais.


Confira mais detalhes do funcionamento no vídeo abaixo (em inglês):



Tubos de vácuo solar produzem eletricidade e calor ao mesmo tempo (ciclovivo.com.br)


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...