Contrapartida oferecida representa um prémio de 25% face à cotação de ontem dos títulos da Sonaecom, e de 32,6% face à média ponderada dos últimos seis meses.
A Sonae, que detém 88,36% do capital social da Sonaecom, anunciou o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre as ações que ainda não detém.
A Sonaecom, liderada por Ângelo Paupério, é uma sub-holding do Grupo Sonae com ativos nas áreas de tecnologia, media e telecomunicações e detém 26,07% das ações da operadora NOS.
A Sonae oferece uma contrapartida de 2,50 euros por ação, o que, garante, constitui um prémio de 25% face à cotação de ontem e de 32,6% face à média ponderada dos últimos seis meses.
"A Sonae já detém 88,36% do capital social da Sonaecom e 89,97% dos direitos de voto. No caso de a OPA permitir ultrapassar uma participação de 90% dos direitos de voto, a Sonae recorrerá ao mecanismo de aquisição potestativa, resultando na exclusão da negociação das ações em mercado", informa a empresa em comunicado.
Na estrutura acionista da Sonaecom está a Sontel BV (62,33%), a Sonae SGPS (26,02%) - sociedades controladas pela Efanor - o Discerene Group (2,79%), a Sonaecom SGPS (1,79% de ações próprias) e 7,07% das ações estão na mão de outros investidores.
A empresa defende que "o controlo exclusivo [da Sonaecom] pela Sonae permitirá uma maior eficiência e flexibilidade na gestão operacional dos negócios detidos pela Sonaecom e a exploração de novas oportunidades de desenvolvimento do seu portefólio".
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) suspendeu esta tarde a negociação da ações da Sonaecom, por estar a aguardar a divulgação de informação relevante.
Sonae lança OPA sobre a Sonaecom e oferece 2,5 euros por ação (dinheirovivo.pt)
CMVM levanta suspensão das ações da Sonaecom
© JOSƒ PEDRO MONTEIROA Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) decidiu que as ações da Sonaecom podem voltar a ser negociadas em bolsa.
"O conselho de administração da CMVM deliberou, nos termos do artigo 214º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 213º do Código dos Valores Mobiliários, o levantamento da suspensão da negociação das ações Sonaecom - SGPS, SA, na sequência da divulgação de informação relevante no mercado", lê-se numa nota divulgada na quarta-feira ao final do dia no site do regulador do mercado de capitais.
As ações da Sonaecom tinham sido supensas da negociação durante a tarde de quarta-feira, antes do fecho do mercado (16h30), com a CMVM a indicar que esperava por "informação relevante" da empresa cotada.
Horas depois a Sonae anunciou uma operação pública de aquisição (OPA) sobre 11,6% do capital da Sonaecom que ainda não controlava. O objetivo do grupo liderado por Cláudia Azevedo é retirar da bolsa a terceira empresa do grupo em três anos
No âmbito desta OPA, a Sonae propõe pagar 2,50 euros por ação, "o que constitui um prémio de 25% face à cotação de ontem [terça-feira] e de 32,6% face à média ponderada dos últimos seis meses", segundo o comunicado. Ao todo, o grupo terá de investir cerca de 90 milhões de euros para controlar a totalidade do capital da Sonaecom.
Neste momento, a Sonaecom é detida em 88,36% pela família Azevedo, através do grupo Sonae SGPS e da sociedade holandesa Sontel. O Discerene Group controla 2,79%) e a Sonaecom SGPS detém 1,79% de ações próprias, sendo que 7,07% estão dispersos entre pequenos investidores do mercado.
CMVM levanta suspensão das ações da Sonaecom (dinheirovivo.pt)
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