Parceria entre a imobiliária portuguesa Zome e a Ultrust, empresa de pagamentos com criptomoedas, vem tornar os "pagamentos mais rápidos, mais baratos e mais seguros, com recurso à tecnologia blockchain".
Filipa Quito
A mediadora imobiliária portuguesa Zome vai usar a plataforma da Utrust para quem quer adquirir um imóvel com moedas digitais, revela o comunicado enviado esta terça-feira às redações. Ethereum, Elrond eGold, USDT, USDC são algumas criptomoedas utilizadas pela Utrust.
A parceria entre as empresas permitirá à Zome "tornar os pagamentos mais rápidos, baratos e mais seguros, com recurso à tecnologia blockchain [tecnologia que permite aceder a um banco de dados e compartilhar de forma transparente informações na rede de uma empresa]".
Recorde-se que, em maio deste ano, a Zome realizou a primeira operação de venda em criptoativos na Europa, sem necessidade de conversão para euros antes do ato da escritura. Ou seja, vendeu por três bitcoins um apartamento T3, em Braga, que valia 110 mil euros, através de uma operação mediada pela a sociedade de advogados Antas da Cunha ECIJA e outros parceiros do Crypto Valey, na Suíça.
Tecnologia acrescenta nova forma de pagamento
A CEO da Zome, Patrícia Santos, explica em comunicado que "estas moedas têm uma série de vantagens importantes ao nível da segurança, da velocidade e de custos". "O objetivo é proporcionar aos clientes, onde quer que estejam, a possibilidade de usufruir desta tecnologia", acrescenta a responsável.
O recurso à blockchain "aumenta a velocidade das transações e diminui os custos associados à receção de pagamentos".
"A ideia de facilitar pagamentos, contornar os intermediários tradicionais para tornar tudo mais rápido, eficiente e seguro, deve apelar a qualquer setor", explica o CEO da Utrust, Sanja Kon.
Relativamente ao setor imobiliário, "não é surpresa que este seja mais recetivo a esta tecnologia", acrescenta o CEO da Utrust.
Atualmente, os tradicionais pagamentos digitais "continuam a oferecer resoluções lentas e cobram aos comerciantes entre 3% a 11% do valor de cada transação, um volume que representa, muitas das vezes, a diferença entre o lucro e a falência para empresas de todo o mundo", conclui o comunicado.
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