A Ucrânia está a aproveitar os terrenos inabitáveis de Chernobyl para instalar painéis solares e produzir energia solar.
Segundo a AFP, as autoridades ucranianas anunciaram uma planta de um megawatt, localizada a apenas 100 metros da usina nuclear de Chernobyl.
Num investimento de cerca de 1 milhão de euros, os cerca de 3800 painéis solares da nova estação de Chernobyl ocupam 1,6 hectares e produzem energia suficiente para abastecer cerca de 2000 residências.
A nova instalação energética está localizada na Zona de Exclusão de Chernobyl – a zona oficial interdita ao redor do local do desastre nuclear.
“Hoje estamos a conectar a estação ao sistema de energia da Ucrânia”, disse na passada sexta-feira, Yevgen Varyagin, chefe da Solar Chernobyl, a empresa ucraniana e alemã que está por detrás do projeto. Os planos são a produção de 100 megawatts de energia no local.
Segundo a Voice of America, as autoridades ucranianas ofereceram aos investidores cerca de 2500 hectares de terreno para a construção de painéis solares. Para além do preço barato da terra, o local mostra-se bastante atraente para empresas do setor da energia, pois oferece conexões diretas à rede elétrica do país.
A contaminação do local aconteceu a 26 de abril de 1986, quando o reator número quatro da central nuclear de Chernobyl explodiu. Segundo algumas estimativas, a precipitação chegou a contaminar três quartos da Europa, especialmente a Ucrânia, Rússia e Bielorrússia.
Ainda hoje, os efeitos do acidente de Chernobyl se fazem sentir, principalmente na Europa Central – como o mostra o aparecimento de javalis radioativos a vaguear nas florestas e montanhas da República Checa, a 1600 km da central nuclear.
Após o desastre, as autoridades soviéticas retiraram centenas de milhares de pessoas e o vasto território ficou abandonado. Agora, 32 anos depois da catástrofe, a Ucrânia volta a usar os terrenos de Chernobyl para criar energia.
Esta é a primeira vez que se produz energia no local desde que o último reator de Chernobyl foi fechado, em 2000, encerrando toda a atividade industrial da área. De acordo com as autoridades ucranianas, os humanos não poderão habitar na zona atingida pela radiação pelos próximos 24 mil anos.
https://zap.aeiou.pt/chernobyl-energia-solar-221376
Segundo a AFP, as autoridades ucranianas anunciaram uma planta de um megawatt, localizada a apenas 100 metros da usina nuclear de Chernobyl.
Num investimento de cerca de 1 milhão de euros, os cerca de 3800 painéis solares da nova estação de Chernobyl ocupam 1,6 hectares e produzem energia suficiente para abastecer cerca de 2000 residências.
A nova instalação energética está localizada na Zona de Exclusão de Chernobyl – a zona oficial interdita ao redor do local do desastre nuclear.
“Hoje estamos a conectar a estação ao sistema de energia da Ucrânia”, disse na passada sexta-feira, Yevgen Varyagin, chefe da Solar Chernobyl, a empresa ucraniana e alemã que está por detrás do projeto. Os planos são a produção de 100 megawatts de energia no local.
Segundo a Voice of America, as autoridades ucranianas ofereceram aos investidores cerca de 2500 hectares de terreno para a construção de painéis solares. Para além do preço barato da terra, o local mostra-se bastante atraente para empresas do setor da energia, pois oferece conexões diretas à rede elétrica do país.
A contaminação do local aconteceu a 26 de abril de 1986, quando o reator número quatro da central nuclear de Chernobyl explodiu. Segundo algumas estimativas, a precipitação chegou a contaminar três quartos da Europa, especialmente a Ucrânia, Rússia e Bielorrússia.
Ainda hoje, os efeitos do acidente de Chernobyl se fazem sentir, principalmente na Europa Central – como o mostra o aparecimento de javalis radioativos a vaguear nas florestas e montanhas da República Checa, a 1600 km da central nuclear.
Após o desastre, as autoridades soviéticas retiraram centenas de milhares de pessoas e o vasto território ficou abandonado. Agora, 32 anos depois da catástrofe, a Ucrânia volta a usar os terrenos de Chernobyl para criar energia.
Esta é a primeira vez que se produz energia no local desde que o último reator de Chernobyl foi fechado, em 2000, encerrando toda a atividade industrial da área. De acordo com as autoridades ucranianas, os humanos não poderão habitar na zona atingida pela radiação pelos próximos 24 mil anos.
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