Um grupo de cientistas russos concluiu que a misteriosa cratera formada em 2014 na península de Yamal, no norte da Sibéria, foi resultado de uma atividade incomum de criovulcanismo na Terra.
Por norma, os fenómenos de criovulcanismo são encontrados em outros planetas e satélites. Um criovulcão é um vulcão de gelo e água, mas a sua estrutura básica é muito semelhante às formações vulcânicas do nosso planeta.
Em condições de temperaturas extremamente baixas, o criovulcão não expele rochas derretidas, mas antes água e outros compostos químicos, como metano e amoníaco, em diferentes estados físicos.
De acordo com o novo estudo, publicado nesta semana na revista Scientific Reports, a cratera de Yamal parece ter resultado do colapso de um grande pingo – uma pequena colina típica das regiões polares – que se formou no interior de um lago de degelo que posteriormente acabou por secar.
Os pingos formam-se quando os lagos secam nas regiões com permafrost – camada de solo permanentemente congelado. Ao secarem, a água que existe no subsolo do reservatório, que encontra-se congelada, exerce pressão sobre a terra à superfície, dando origem à estrutura cónica.
A cratera do “fim do mundo”, como ficou reconhecida, foi descoberta em 2014 na península de Yamal e, desde então, a sua misteriosa origem levantou dúvidas. As teorias sobre a sua origem foram-se multiplicando e iam desde a queda de um meteorito até ao derretimento do permafrost causado pelo aquecimento global.
No outono de 2016, a cratera de Yamal encheu-se de água, tornando-se um lago com 52 metros de profundidade e 25 de diâmetro. Agora, quatro anos após a sua descoberta, os fenómenos do criovulcanismo explicam a sua origem.
https://zap.aeiou.pt/revelado-misterio-cratera-na-siberia-218135
https://www.nature.com/articles/s41598-018-31858-9
Por norma, os fenómenos de criovulcanismo são encontrados em outros planetas e satélites. Um criovulcão é um vulcão de gelo e água, mas a sua estrutura básica é muito semelhante às formações vulcânicas do nosso planeta.
Em condições de temperaturas extremamente baixas, o criovulcão não expele rochas derretidas, mas antes água e outros compostos químicos, como metano e amoníaco, em diferentes estados físicos.
De acordo com o novo estudo, publicado nesta semana na revista Scientific Reports, a cratera de Yamal parece ter resultado do colapso de um grande pingo – uma pequena colina típica das regiões polares – que se formou no interior de um lago de degelo que posteriormente acabou por secar.
Os pingos formam-se quando os lagos secam nas regiões com permafrost – camada de solo permanentemente congelado. Ao secarem, a água que existe no subsolo do reservatório, que encontra-se congelada, exerce pressão sobre a terra à superfície, dando origem à estrutura cónica.
A cratera do “fim do mundo”, como ficou reconhecida, foi descoberta em 2014 na península de Yamal e, desde então, a sua misteriosa origem levantou dúvidas. As teorias sobre a sua origem foram-se multiplicando e iam desde a queda de um meteorito até ao derretimento do permafrost causado pelo aquecimento global.
No outono de 2016, a cratera de Yamal encheu-se de água, tornando-se um lago com 52 metros de profundidade e 25 de diâmetro. Agora, quatro anos após a sua descoberta, os fenómenos do criovulcanismo explicam a sua origem.
https://zap.aeiou.pt/revelado-misterio-cratera-na-siberia-218135
https://www.nature.com/articles/s41598-018-31858-9
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