A decisão já está tomada. As empresas privadas de autocarros vão deixar de vender em dezembro os passes com descontos para estudantes se o Governo não pagar o que deve.
Em dezembro, as empresas privadas de autocarros vão deixar de vender os passes com descontos para estudantes do básico, secundário e ensino superior se o Governo não lhes pagar rapidamente o que deve. O valor já vai em 13 milhões de euros, avança a TSF.
A ameaça envolve dezenas de empresas como a Rodoviária de Lisboa, a Vimeca, TST, Barraqueiro, Scotturb, EVA, Rodoviária do Alentejo, Mafrense, Resende ou Gondomarense, entre outras.
Cabaço Martins, presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP), acusa o Estado português de não pagar há mais de dez meses a dívida relativa aos passes 4-18 e sub23. O responsável adianta que nunca viveram uma situação como esta.
O presidente da ANTROP acusa o Governo de fazer política social com o dinheiro dos outros. Agora, além de exigirem o pagamento dos 13 milhões urgentemente, vão também pedir juros, garante.
A dívida já vai em 13 milhões de euros, é algo inaceitável para a tesouraria das empresas de transportes, frisa, sublinhando ainda que a despesa já está prevista no Orçamento do Estado deste ano e o que falta é “apenas” a resolução do Conselho de Ministros que autoriza o Ministério das Finanças a liquidar estes montantes.
“É simplesmente uma autorização, uma questão burocrática, para pagar aos operadores de transporte privados, pois a verba já está cabimentada no Orçamento”, aponta.
A possibilidade de haver um boicote deste tipo assusta os pais dos estudantes. “Se vier a confirmar-se, vem acrescer às dificuldades – já muitas – que as famílias têm para fazer face às despesas com a educação”, disse à rádio Jorge Ascensão, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap).
https://zap.aeiou.pt/ultimato-governo-passes-estudantes-226459
Em dezembro, as empresas privadas de autocarros vão deixar de vender os passes com descontos para estudantes do básico, secundário e ensino superior se o Governo não lhes pagar rapidamente o que deve. O valor já vai em 13 milhões de euros, avança a TSF.
A ameaça envolve dezenas de empresas como a Rodoviária de Lisboa, a Vimeca, TST, Barraqueiro, Scotturb, EVA, Rodoviária do Alentejo, Mafrense, Resende ou Gondomarense, entre outras.
Cabaço Martins, presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP), acusa o Estado português de não pagar há mais de dez meses a dívida relativa aos passes 4-18 e sub23. O responsável adianta que nunca viveram uma situação como esta.
O presidente da ANTROP acusa o Governo de fazer política social com o dinheiro dos outros. Agora, além de exigirem o pagamento dos 13 milhões urgentemente, vão também pedir juros, garante.
A dívida já vai em 13 milhões de euros, é algo inaceitável para a tesouraria das empresas de transportes, frisa, sublinhando ainda que a despesa já está prevista no Orçamento do Estado deste ano e o que falta é “apenas” a resolução do Conselho de Ministros que autoriza o Ministério das Finanças a liquidar estes montantes.
“É simplesmente uma autorização, uma questão burocrática, para pagar aos operadores de transporte privados, pois a verba já está cabimentada no Orçamento”, aponta.
A possibilidade de haver um boicote deste tipo assusta os pais dos estudantes. “Se vier a confirmar-se, vem acrescer às dificuldades – já muitas – que as famílias têm para fazer face às despesas com a educação”, disse à rádio Jorge Ascensão, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap).
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