O Ministério Público (MP) pediu a prisão preventiva de um alegado traficante de armas, devido a perigo de fuga, mas o juiz Ivo Rosa discordou. O suspeito acabou mesmo por fugir.
O juiz Ivo Rosa, a quem foi atribuída por sorteio (?!) a instrução da operação Marquês – que envolve José Sócrates e Ricardo Salgado -, decidiu não ordenar a prisão preventiva de André Rozário, um brasileiro detido por alegadamente vender metralhadoras e outras armas de guerra na Internet.
O magistrado judicial contrariou o pedido do MP, que invocava risco de fuga. O Ministério Público recorreu ao Tribunal da Relação, que ordenou a prisão preventiva do traficante, mas este já tinha fugido do país, segundo notícia avançada pelo Correio da Manhã.
André Rozário era o mais importante numa rede de tráfico de armas que envolvia três agentes da PSP e um militar da GNR, quando foi descoberto no seguimento da operação Desarme, da Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária.
O suspeito era cliente da AFG Defense, uma empresa sediada na Eslováquia e responsável por fabricar e adquirir armas ligeiras e pesadas provenientes da Guerra dos Balcãs. A empresa exportava para vários países da Europa, através da Internet. De modo a que este fosse um negócio legal, a venda era feita sob a forma de armas de alarme.
Com 29 anos, André Rozário operava a partir de oficinas na Margem Sul do rio Tejo no tráfico internacional de armas de guerra, usando nomes e moradas falsos. Em causa está a venda de metralhadoras, pistolas-metralhadoras e pistolas de calibre 9 mm, proibidas a civis, que transformava e vendia na Internet, no mercado negro.
https://zap.aeiou.pt/juiz-ivo-rosa-traficante-fugiu-225267
O juiz Ivo Rosa, a quem foi atribuída por sorteio (?!) a instrução da operação Marquês – que envolve José Sócrates e Ricardo Salgado -, decidiu não ordenar a prisão preventiva de André Rozário, um brasileiro detido por alegadamente vender metralhadoras e outras armas de guerra na Internet.
O magistrado judicial contrariou o pedido do MP, que invocava risco de fuga. O Ministério Público recorreu ao Tribunal da Relação, que ordenou a prisão preventiva do traficante, mas este já tinha fugido do país, segundo notícia avançada pelo Correio da Manhã.
André Rozário era o mais importante numa rede de tráfico de armas que envolvia três agentes da PSP e um militar da GNR, quando foi descoberto no seguimento da operação Desarme, da Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária.
O suspeito era cliente da AFG Defense, uma empresa sediada na Eslováquia e responsável por fabricar e adquirir armas ligeiras e pesadas provenientes da Guerra dos Balcãs. A empresa exportava para vários países da Europa, através da Internet. De modo a que este fosse um negócio legal, a venda era feita sob a forma de armas de alarme.
Com 29 anos, André Rozário operava a partir de oficinas na Margem Sul do rio Tejo no tráfico internacional de armas de guerra, usando nomes e moradas falsos. Em causa está a venda de metralhadoras, pistolas-metralhadoras e pistolas de calibre 9 mm, proibidas a civis, que transformava e vendia na Internet, no mercado negro.
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